Pix bate novo recorde com 168 milhões de transações em um dia, diz Campos Neto

Na visão do presidente do BC, o Pix tem uma barreira de entrada baixa, porque qualquer instituição financeira pode oferecê-lo e é igual para todos

Estadão Conteúdo

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na CAE do Senado
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na CAE do Senado

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O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta segunda-feira (9) que o Pix, ferramenta de pagamentos instantâneos, acaba de bater o recorde de 168 milhões de transações em um único dia. “O Pix teve uma adesão muito mais rápida do que a gente imaginava”, disse ele, durante o XXXIII Encontro de Lisboa entre os bancos centrais dos países de língua portuguesa.

Segundo Campos Neto, o Pix tem uma barreira de entrada baixa, porque qualquer instituição financeira pode oferecê-lo e é igual para todos. “Ele gera competição”, observou.

O Pix também trouxe uma ferramenta de menores custos e propiciou a criação de um novo modelo de negócios, disse. Conforme Campos Neto, o sistema é “muito barato” porque as pessoas físicas não pagam e, no caso das empresas, o valor é menor quando comparado a outras ferramentas existentes.

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O presidente do BC brasileiro voltou a dizer que, ao contrário do que se imaginava, os bancos não perderiam em dinheiro com o Pix.

Poderiam ter redução de receita em um primeiro momento, à medida que deixavam de cobrar por transferência, mas como a ferramenta aumenta a bancarização e gera novos negócios, também proporciona mais ganhos. “Tivemos 9 milhões de novas contas”, disse.

Ao fim de agosto, o Pix bateu a marca recorde de mais de 650 milhões de chaves. Em termos de usuários, são mais de 153 milhões. Já a quantidade de transações atingiu R$ 3,7 bilhões em agosto, também recorde, considerando o histórico mensal da ferramenta.

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