Pesquisa: roubo de capital intelectual já é maior preocupação das empresas

Conclusão é de estudo das empresas de tecnologia de segurança McAfee e de aplicações científicas Saic

Tércio Saccol

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SÃO PAULO – A venda de informações confidenciais é o novo alvo dos criminosos que atuam na internet. A conclusão é do estudo “Economias Clandestinas: capital intelectual e dados corporativos confidenciais são agora a mais nova moeda do cibercrime”, promovido pela empresa de tecnologia da segurança McAfee e a empresa de aplicações científicas, engenharia e tecnologia Saic (Science Applications International Corporation).

A análise demonstra como os criminosos virtuais abandonaram o furto de informações pessoais para se dedicar ao capital intelectual corporativo. O roubo do capital intelectual das empresas inclui segredos comerciais, planos de marketing, pesquisa e desenvolvimento e códigos-fonte.

A pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, China, Índia, Brasil e Oriente Médio e contou com o apoio da empresa de pesquisas Vanson Bourne, que entrevistou cerca de 1 mil profissionais da área de Tecnologia da Informação desses países.

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Mudança
Segundo a análise, houve mudança nas atitudes e percepções sobre a proteção da propriedade intelectual entre 2009 e 2010. Segundo as eempresas, estão ocorrendo ataques significativos dirigidos a esse tipo de informação. São ataques sofisticados, como a Operação Aurora, e até mesmo ataques pouco sofisticados, como o Dragão Noturno, que se infiltraram em algumas das maiores e aparentemente mais protegidas empresas do mundo.

Esses ataques se infiltram em uma rede, roubam credenciais válidas da rede e atuam livremente, tal qual um funcionário da uma empresa agiria. As principais conclusões do estudo Economias Clandestinas, foram: