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De que forma prática os seguros podem evitar preocupações ou minimizar danos nas diferentes áreas da vida do brasileiro? Foi a partir desse questionamento que o InfoMoney reuniu representantes do mercado segurador brasileiro para um debate exclusivo na 38ª Conferência Hemisférica de Seguros, da Fides, realizada recentemente no Rio de Janeiro.
Na conversa, Eduard Folch, CEO da Allianz Seguros; Ângela de Assis, CEO da Brasilprev, e Ana Mello, vice-presidente da AXA Seguros, mostram ao consumidor como ele pode “dar match” com a solução mais adequada conforme cada situação, que vai desde garantir o pagamento da mensalidade da escola dos filhos até os danos causados pela família aos vizinhos de prédio.
“O brasileiro gosta muito de ter o seu imóvel, né? Ele tem o sonho da casa própria e a gente tem o seguro residencial que protege um bem tão importante para ele”, cita Ana Mello, da AXA. Segundo ela, é um seguro que “praticamente todas as seguradoras do mercado oferecem” e custa pouco. “Você faz um investimento tão grande para comprar [o imóvel], às vezes financia em 30 anos para conseguir pagar, e tem uma série de coisas que podem acontecer, desde a sua casa pegar fogo, ter um alagamento ou ser assaltado e perder aqueles bens que você comprou. O seguro hoje existe para repor esse investimento”, continua a executiva.
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Segundo ela, as famílias podem contar ainda com o seguro de responsabilidade civil para cobrir danos causados por eles a terceiros. “Vamos supor que você mora em um apartamento, tem ali um vazamento e aquela água vaza e estraga o apartamento do seu vizinho. Você é responsável por pagar aqueles danos”, exemplifica.
E ainda existem as assistências – como chaveiro e encanador – que são muito utilizadas pelos segurados para ajudar na “gestão da casa”. Segundo os entrevistados, quase todos os seguros, independentemente do ramo, atualmente oferecem serviços complementares sem custo extra na contratação.
De acordo com Eduard Folch, dependendo da situação, o serviço de assistência pode ser até mais útil do que a indenização em dinheiro. “Você está na estrada de noite e furou um pneu, você não quer R$ 500, você quer alguém que leve o seu carro para a oficina e leve você a um hotel”, ilustra o CEO da Allianz.
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Se não puder trabalhar, o seguro me ajuda a pagar dívidas?
No Brasil existem mais de 8 milhões de desempregados, segundo dados divulgados pelo IBGE no fim de julho, e cerca de 70 milhões de endividados, de acordo com a Serasa. São números que representam preocupações do brasileiro e, conforme os entrevistados, existem soluções no mercado que podem minimizar os impactos para quem se encontrar em uma dessas situações.
No seguro de vida, conta Ângela, existem as coberturas de doenças graves e de diárias por incapacidade temporária (DIT), por exemplo, que o segurado pode utilizar em vida. “Um dentista, um médico, um arquiteto, precisa estar ali [trabalhando] todo dia para ganhar o seu dinheiro. E essa cobertura atende bastante no caso de um acidente ou de uma doença que incapacite por um período”, ressalta a CEO da Brasilprev.
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Outra cobertura citada por Ângela é a pensão, contratada com o plano de previdência, direcionada para os estudos dos filhos. “Você faz uma conta a partir do que você gasta com estudos para poder definir quanto custa essa contratação da pensão. E aí se acontecer alguma coisa com você, os estudos do seu filho até 21 anos ou até 24, se for universitário, vão ser garantidos por essa pensão, que é uma cobertura de risco”, diz.
De olho no futuro
E se o seguro para alguma situação ainda não existe, vai existir muito em breve, apostam os entrevistados.
Na análise de Folch, da Allianz, o mercado de seguros “sempre acompanha a inovação”. “Há 20 anos ninguém tinha falado em segurar um celular, porque não tinha celular, simplesmente. Há 10 anos, ninguém falaria de cyber risco e agora todo mundo fala de cyber risco”, comenta.
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Para Ana, da AXA, o seguro cyber será o maior do mundo, devido ao avanço tecnológico e do risco cibernético, “porque esse vai ser o maior risco que existe em todos os países”. Apesar de atualmente atender mais os “grandes riscos”, ela acredita que a tendência é o mercado segurador conseguir desenvolver soluções que atendam o risco cibernético de pessoas comuns muito em breve, e poderá cobrir até situações como a invasão de redes sociais pessoais, por exemplo.