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Às vésperas da fase 4, o Open Banking, sistema de compartilhamento de dados financeiros, chegou a 1 milhão de consentimentos de clientes de bancos em seus primeiros quatro meses de habilitação, de acordo com as informações do Banco Central (BC) divulgadas nesta segunda-feira (13).
O BC explicou que o número de autorizações para compartilhamentos pode incluir mais de um consentimento do mesmo cliente, portanto, não é possível cravar que um milhão de pessoas já aderiram ao Open Banking.
Open Banking atinge 1 milhão de autorizações de compartilhamento de dados
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Os resultados ainda não são muito significativos em quantidades, mas autoridade monetária ressaltou que os números “estão dentro do esperado e superam o quantitativo visto em outros países”. Muitos consumidores ainda não entendem o conceito do Open Banking e pode levar um tempo até que as pessoas se sintam prontas para aderir ao ecossistema.
Hoje participam do ecossistema 700 instituições financeiras autorizadas e fiscalizadas pelo BC. Além disso, segundo o BC confirmou ao G1, cerca de 51 milhões de conexões já foram realizadas entre instituições financeiras ou com empresas desenvolvedoras de soluções e modelos de negócios desde o início do Open Banking.
Vale lembrar que o Open Banking começou em fevereiro deste ano, com uma etapa 1 mais burocrática, que consistia no compartilhamento de dados das instituições participantes entre si.
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A segunda fase teve início em 13 de agosto e começou a impactar o dia a dia do consumidor com a possibilidade de compartilhar dados cadastrais, como nome, CPF/CNPJ, endereço, informações de crédito, cartões, entre outros.
A fase 3 começou em 29 de outubro e foi transacional: os consumidores podem fazer transações, como pagamentos e transferências, utilizando o Pix no âmbito do Open Banking. Ou seja, será possível fazer um pagamento via Pix por canais que não necessariamente são o internet banking do seu banco.
Nesta quarta-feira (15), começa a valer a quarta fase de implementação do Open Banking no Brasil. Ela marca uma nova era do sistema financeiro: é com ela que o Open Finance, uma evolução do Open Banking, começa.
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O que muda é o escopo: novos dados, como seguros, previdência e investimentos, entrarão no ecossistema e os consumidores poderão escolher compartilhar mais informações. A ampliação do escopo de dados a serem compartilhados – ultrapassando as barreiras de cadastro de dados pessoais e crédito, e incluindo serviços mais complexos – é a denominação do Open Finance, ou sistema financeiro aberto.
Na última sexta-feira, o BC divulgou como vai funcionar a implementação (veja aqui).
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