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A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, nesta quarta-feira (8), que 57 países já confirmaram casos de ômicron, nova variante do coronavírus que vem forçando os governos a desacelerar seus planos de reabertura das atividades.
No Sul da África, região em que a nova variante foi descoberta pela primeira vez, os indicadores da pandemia têm piorado de forma veloz e isolado um grupo de países mais afetados, incluindo a África do Sul, do resto do mundo.
Apesar da marca obtida pela ômicron, a OMS diz que a Delta continua sendo a variante predominante em todo o mundo.
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Segundo a organização, ainda não se sabe se a nova variante é mais transmissível, mas o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças já trabalha com a possibilidade de a ômicron se tornar dominante no continente europeu até janeiro.
A OMS afirmou, em seu relatório, que existem poucas evidências sobre a gravidade da ômicron, mas entre os mais de 200 casos identificados na Europa, os sintomas eram leves e alguns pacientes sequer tiveram sintomas.
Análises preliminares também sugerem que as mutações presentes na Ômicron podem reduzir as atividades dos anticorpos, reduzindo a proteção na imunidade natural.
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“A OMS continua trabalhando com pesquisadores para entender a eficácia dos tratamentos para a variante ômicron, mas já confirma que bloqueadores da proteína interleucina-6 e corticóides continuam sendo eficazes para casos severos da Covid-19”, diz a entidade.
Casos de Covid pelo mundo
A incidência de casos de Covid-19 atingiu um pico entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, diz a OMS. No período, foram confirmados 4 milhões de novos casos e aumento de 10% no número de mortes.
Desde o início da pandemia, quase 265 milhões de pessoas foram infectadas e mais de 5,2 milhões morreram.
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O continente africano foi a região onde houve a maior subida de novos casos de Covid-19 na última semana, com alta de 79%. Já as Américas registraram 21% a mais de pessoas infectadas.
Os países com os maiores números de novos casos são Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França e Rússia. A representação europeia da OMS também diz que a incidência da Covid-19 entre crianças está entre 2 a 3 vezes maior do que a média da população.
Segundo a agência, continua sendo de extrema importância o uso de máscaras, a ventilação nas salas de aula e os testes de rotina.