Nova paralisação de servidores do BC alcança 50% do efetivo para pressionar Bolsonaro a reajustar salários

Movimento defende simetria no tratamento dado aos servidores ante o reajuste sinalizado para os policiais federais

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central do Brasil
Fachada do Banco Central do Brasil

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O Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal) afirmou que a adesão à paralisação virtual desta quarta-feira (9) atingiu mais de 50% de todo o efetivo do órgão, que tem 3.500 servidores.

A paralisação ocorreu entre 8 horas e 12 horas, mas sem atos presenciais. O sindicato também já tem indicativo de nova paralisação parcial no dia 24 de fevereiro.

“Para a nova paralisação no BC de 24/2, queremos adesão de no mínimo 70% dos servidores e no mínimo 70% de adesão a listas de entrega e de não-assunção das comissões (alguns serviços poderão ser interrompidos, mas não podemos dizer ainda quais, pois isso atrapalharia a organização do movimento”, disse ele, lembrando que não há intenção de prejudicar serviços essenciais.

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Segundo Faiad, já houve sinalização de nova reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, na próxima semana, sem data ou hora definida ainda.

No último encontro, as entidades que representam os funcionários do BC relataram que houve avanços em relação às demandas de reestruturação de carreira, mas que havia “jogo duro” para reajustes. O movimento defende simetria no tratamento dado aos servidores do BC ante o reajuste sinalizado para os policiais federais.

“Já demos um recado claro ao governo: reajuste agora ou greve em março!”, disse o presidente do Sinal, Fábio Faiad, referindo-se ao dia 9 de março, quando também aconteceria a entrega de cargos de comissão.