Livro busca demonstrar como a mentalidade e as experiências de cada pessoa impactam na forma de lidar com dinheiro

Obra traz reflexões e histórias de sucesso (e fracasso) sobre dinheiro, acumulação, ganância e felicidade

Mariana Amaro

Foto: Divulgação

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“A maioria das pessoas fazem coisas malucas quando o assunto é dinheiro”, escreveu Morgan Housel, logo no início do primeiro capítulo de seu livro A Psicologia Financeira.

O que ele quis dizer com isso é que pessoas de gerações diferentes e criadas por pais diferentes, em diversas partes do mundo terão visões únicas e particulares sobre como as coisas (e o dinheiro) funcionam. E o que parece uma loucura para uma pessoa, pode fazer muito sentido para outras.

Alguém que cresceu em meio à pobreza, por exemplo, pesará risco e consequências de uma forma que alguém que nasceu com privilégios jamais poderia considerar. Da mesma forma, quem viveu durante períodos de alta inflação tem uma experiência de vida (e uma forma de olhar para o dinheiro) muito diferente de quem nunca viveu uma alta generalizada de preços.

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É assim, com exemplos e histórias que os leitores são levados a pensar em como lidam com o dinheiro.

A reflexão do autor é que a maioria das pessoas tende a acreditar que é muito racional quando o assunto é financeiro, mas a verdade é que as grandes decisões monetárias não são tomadas diante de planilhas e calculadoras, mas durante momentos de descontração como jantares com a família, bate-papos ou até reuniões de trabalho.

E mais: cada decisão é um reflexo da história pessoal e das dificuldades que cada pessoa enfrentou na vida.

A Psicologia Financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade
Autor: Morgan Housel
Editora: Harper Collins


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Mariana Amaro

Editora de Negócios do InfoMoney e apresentadora do podcast Do Zero ao Topo. Cobre negócios e inovação.