iFood anuncia financiamento de motos elétricas da Voltz para entregadores; veja como funciona

As primeiras 300 unidades financiadas vão receber subsídio de R$ 2 mil

Giovanna Sutto

(Shutterstock)
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O iFood anunciou, nesta terça-feira (31), uma iniciativa de mobilidade urbana amigável ao ambiente: os entregadores da plataforma terão condições especiais para comprar motos elétricas.

Os modelos elétricos de motos que integram o projeto do aplicativo de delivery são as EVS Work, da Voltz, que custam cerca de R$ 9.990. O banco BV integra a parceria e será o responsável por facilitar os financiamentos.

As primeiras 300 motos financiadas vão receber um subsídio de R$ 2.000, em um processo que envolve etapa de aprovação de crédito e de usuário.

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O iFood diz que o objetivo da medida é unir economia financeira a uma mobilidade menos poluente que pode beneficiar a sociedade.

A expectativa é que, ao menos, 10 mil motos elétricas integrem a frota do aplicativo até março de 2023.

Atualmente, o iFood paga cerca de R$ 3.020 bruto mensal para entregadores que trabalham cerca de 8 horas por dia — o valor considera a média dos cinco dias úteis trabalhados.

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Como vai funcionar?

O projeto é opcional aos motoristas parceiros do iFood.

As motos elétricas contam com um sistema compartilhado de baterias, outra opção aos entregadores para que não vão se preocupar com a recarga.

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Além do financiamento da moto, os entregadores poderão assinar planos, que variam de R$ 129 ao mês para quem roda até 2 mil km; a R$ 319,00 para quilometragem e trocas ilimitadas de baterias.

“Assim, os entregadores fazem a troca de baterias descarregadas por outras carregadas de forma rápida e simples. Mas, a moto também vem com um carregador de bateria em que é possível de recarregar em qualquer tomada”, diz a empresa.

A autonomia da moto com duas baterias varia de 100 a até 180 quilômetros, o que dá para garantir uma ampla circulação. Além disso, os entregadores não precisam se preocupar com interrupções para recarga ao utilizarem os pontos de troca de bateria, que ficam em diversos postos Ipiranga em São Paulo.

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(Reprodução/Voltz)

O projeto está sendo implementado de forma piloto em São Paulo, que dispõe de 100 pontos de recarga em bairros como Lapa, República Consolação, Pinheiros, Jardins, Paulista, Aclimação, Paulista, Moema, Itaim Bibi, entre outros.

“Esse é apenas o início de uma mudança efetiva no segmento de delivery. São mais de 200 mil entregadores ativos pela nossa plataforma”, afirma Claudia Storch, diretora de logística do iFood.

Segundo o iFood, a iniciativa foi testada por 30 entregadores da plataforma na cidade de São Paulo antes do anúncio desta terça.

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“Foi verificado que a troca de um modal a combustão por um elétrico gera uma redução real de custos para a realização das entregas. Exemplo: um entregador que percorre 3.000 km por mês tem custo mensal em torno de R$ 610 de combustível (considerando o litro a R$ 7,10). Com a moto elétrica, esse custo vira um valor fixo, levando em conta o sistema de troca de bateria desenvolvido nesse projeto, gerando uma economia de mais de 60% para o entregador somente em combustível”, diz, por comunicado, o iFood.

Considerando ainda a manutenção do veículo, os gastos mensais com a moto elétrica chegam a cair, em média, 70%.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.