Haddad defende proteção a quem está no crédito rotativo, mas sem comprometer o varejo

Modalidade está centro das discussões pelo elevado patamar de juros que são cobrados ao consumidor

Estadão Conteúdo

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo, que é preciso garantir proteção a quem está no crédito rotativo sem comprometer o varejo. A entrevista foi gravada na sexta-feira (11) e divulgada nesta segunda-feira (14).

O ministro foi questionado sobre a declaração do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de que é preciso acabar com o rotativo do cartão. “O rotativo não dá. É 15% ao mês, composto”, disse.

Para o ministro, é preciso garantir algum tipo de proteção às pessoas que estão com dívidas nessa modalidade, mas sem perder de vista o varejo, que vende muito em parcelas sem juros no cartão de crédito – que para ele é um padrão de compra do brasileiro.

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Ele lembrou que o Congresso foi buscar soluções para limitar o crédito, e que o próprio Banco Central já havia limitado os juros do cheque especial. “Preciso garantir algum tipo de proteção às pessoas que estão com dívidas nessa modalidade, mas sem perder de vista o varejo”, afirmou.