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Os financiamentos para a compra e a construção de imóveis no Brasil atingiram R$ 14,7 bilhões em outubro, uma queda mensal de 8,8% (ante setembro) e anual de 14,2% (ante o mesmo mês de 2021).
Os financiamentos totalizaram R$ 151,2 bilhões no acumulado do ano, uma queda de 12% na comparação com janeiro a outubro de 2021.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (21) pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e consideram apenas as operações realizadas com recursos da caderneta de poupança.
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Não entram na conta, por exemplo, os financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), como os do Casa Verde e Amarela (CVA).
Foram financiadas 59,3 mil casas e apartamentos em outubro e 618,9 mil imóveis no acumulado do ano, uma queda de 15,7% na comparação com o mesmo período de 2021.
Regates da poupança
Segundo daddos do Banco Central (BC), a poupança teve R$ 9,4 bilhões em retiradas no mês passado (captação líquida negativa) e R$ 82,3 bilhões no acumulado do ano. A Abecip diz que a perda de recursos da caderneta pode ser explicada por 2 fatores:
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- Redução da renda familiar e alta da inflação, que comprometem a capacidade de parte da população em manter suas reservas;
- Selic em patamar elevado (13,75% ao ano) reduziu a competitividade dos rendimentos da poupança frente aos demais produtos de investimento.
Resultado por banco
A Caixa Econômica Federal liderou a concessão de financiamentos, com recursos da poupança, em outubro (R$ 7,9 bilhões). Na sequência aparecem:
- Itaú Unibanco (ITUB4): R$ 3,1 bilhões
- Bradesco (BBDC4): R$ 2 bilhões
- Santander (SANB11): R$ 760 milhões
- Banco do Brasil (BBAS3): R$ 558 milhões
No acumulado do ano, as posições são as mesmas: Caixa (R$ 81,5 bilhões), Itaú (R$ 33,2 bilhões), Bradesco (R$ 18 bilhões), Santander (R$ 7,8 bilhões), e Banco do Brasil (R$ 5 bilhões).