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Dólar cai frente principais divisas em resposta a otimismo da sessão

Libra é exceção e opera em baixa na comparação com a divisa dos EUA por conta do aumento do desemprego no Reino Unido

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De olho nas referências positivas desta quarta-feira (16), o dólar opera em queda frente as principais divisas internacionais.

Para Warren Buffett, investidor bilionário e um dos gurus preferidos pelo mercado, a economia dos EUA “não piorou”, mas também “não melhorou muito” nos últimos meses e as chances de uma desaceleração econômica no curto prazo são pequenas, conforme entrevista dada à rede CNBC. Em adição, o investidor disse que não acredita em uma recessão sob a forma de “W” para os EUA.

O Industrial Production de agosto apresentou um avanço um pouco maior do que o esperado pelo mercado, subindo 0,8%, enquanto os analistas estimavam um avanço de 0,6%. O resultado foi melhor do que o apurado em julho, quando o dado revisado apontou queda de 0,5%.

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Além disso, o principal indicador de volatilidade das ações reforça a melhora de perspectiva em relação à recuperação da economia global. Nesta quarta-feira, o VIX (Volatility Index) caiu no intraday para o patamar de 23,09 pontos, se aproximando de encerrar a sessão no menor patamar em pouco mais de um ano. O índice, que pondera a volatilidade implícita de opções sobre ações do Standard & Poor’s 500 Index, chegou a ser cotado no recorde de 89,53 pontos em outubro do último ano, no auge do pânico nos mercados.

Com as notícias, investidores se sentiram mais seguros em aplicar em opções consideradas mais arriscadas, levando o euro a subir 0,04% na comparação com a divisa norte-americana, cotado a US$ 1,47. O iene também apresenta ganhos frente ao dólar, que é cotado a ¥ 90,89, com variação de 0,04%.

A libra esterlina, por sua vez, fica na contramão da movimentação internacional e opera estável frente a moeda dos EUA, cotada a US$ 1,64, após apresentar queda na comparação durante o dia por conta de dados negativos da região. Divulgada durante esta quarta-feira, a taxa de desemprego no Reino Unido atingiu o patamar mais elevado desde 1996, ao atingir 7,9% entre abril e julho deste ano, conforme órgãos oficiais de estatística.