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SÃO PAULO – A pouco menos de 20 dias para o prazo final do pagamento da primeira parcela do 13º salário, os trabalhadores formais já começam a fazer planos para o dinheiro. Mais de um terço dos brasileiros pretende poupar, economizar ou investir o dinheiro (34%). Outra grande parcela (33%) pretende usar o dinheiro para comprar presentes de natal ou gastar nas comemorações de fim de ano (24%) ou ainda comprar produtos que estavam em sua própria lista de desejos, como roupas ou sapatos (19%).
As informações são da pesquisa Recursos financeiros para compras de natal, feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, que coletou dados nas 27 capitais brasileiras e possibilitava múltiplas escolhas.
O 13º salário também deverá ser usado para organizar as finanças domésticas, com o pagamento de contas básicas da casa, como água, luz e gás (18,9%), o pagamento de impostos e tributos de início de ano, como IPTU e IPVA (16,4%), quitação de dívidas em atraso (16%) ou ainda antecipar o pagamento de contas que não estão atrasadas, como crediário (13,3%).
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O dinheiro será usado ainda para compras do dia a dia, como mantimentos e produtos básicos para casa (17,4%) e viagens (13,5%).
Renda extra para o natal
O levantamento também apontou que 59% das pessoas pretendem fazer algum tipo de trabalho extra, como “bicos” para aumentar a renda e poder comprar mais presentes – ou presentes melhores. Entre as mulheres, essa intenção é ainda maior: 64,2% delas pretende fazer algum trabalho extra para aumentar a renda para gastos com natal. Na parcela dos mais jovens, entre 18 e 34 anos, esse percentual chega a 69,5% dos entrevistados. “Muitos consumidores costumam recorrer aos trabalhos informais e temporários para comprar presentes melhores ou em maior quantidade. O Natal é uma data comercial de grande apelo e tem uma importância simbólica para as famílias. Esse ano especialmente as pessoas devem se encontrar em eventos que não ocorreram no ano passado devido à pandemia. É importante, porém que o consumidor estabeleça um limite de gastos para não entrar no próximo ano endividado”, diz José César da Costa, presidente da CNDL.
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