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CNseg quer aumentar população atendida por seguros em 20% até 2030

Setor elabora plano de ação que visa ampliar receita para 10% do PIB

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A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) quer aumentar o número de pessoas atendidas por seguros no país em 20% até 2030. A ideia é que haja mais acesso ao mercado, que inclui modalidades como previdência aberta, saúde suplementar e capitalização e que o pagamento de indenizações, benefícios, sorteios, resgates e despesas médicas e odontológicas salte dos atuais 4,6% para 6,5% do PIB brasileiro nos próximos sete anos.

Para isso, a entidade criou o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, Previdência Aberta, Saúde Suplementar e Capitalização (PDMS) em parceria com suas Federações associadas – FenSeg, FenaPrevi, FenaSaúde e FenaCap –, a Fenacor e diversas empresas do mercado de seguros brasileiro.

O plano apresenta quatro eixos de trabalho – imagem do seguro, canais de distribuição, produtos e eficiência regulatória – que estão divididos em 65 iniciativas da indústria de seguros nos próximos sete anos. O objetivo é que, em termos de receita, o mercado atinja 10% do PIB nacional até 2030.

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“O plano foi criado a partir da percepção de que o mercado de seguros pode gerar mais reservas para a poupança nacional e direcionar mais recursos para importantes projetos nacionais, ao apoiar iniciativas públicas e privadas. Assumimos riscos das mais diversas atividades econômicas e oferecemos proteção aos indivíduos e às empresas”, diz o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira.

Segundo a CNseg, o setor é um importante motor de desenvolvimento de toda a sociedade, além de propiciar a criação de mais empregos, de forma direta e indireta, ao longo de toda a cadeia de fornecedores e parceiros. É, também, importante aliado do Estado, ao oferecer soluções privadas que o desoneram.

As ações na prática

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Para criar o escopo de ações, a CNseg mapeou o contexto do setor no Brasil. Pela ótica dos consumidores foi observado que há um cenário de baixa adesão ao seguro, desconhecimento da sua importância, além de desconfiança e desinformação sobre os serviços e produtos oferecidos pelo mercado.

Na outra ponta, pela ótica do setor, foi mapeado que existe grande potencial de crescimento e que há disposição para a mudança, absorvendo novos meios e tecnologias.

As ações propostas no plano podem ser resumidas em sete Ps (pilares). A conjugação de cinco Ps, agindo pela oferta e pela demanda, simultaneamente, gera o resultado de mais dois Ps, que são as repercussões esperadas para as empresas e os consumidores.

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No âmbito da oferta estão as ações de proteção (intensidade), popularização (amplitude) e poupança (repercussão de valor). Para estimular a demanda, os pontos atacados serão PIB (renda disponível) e percepção (conhecimento e comunicação). Por fim, o resultado esperado está na participação (que traz ganhos de mercado) e preço (que amplia a acessibilidade para o consumidor).

O crescimento da indústria de seguros já pode ser notado em um levantamento produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras e comprova que há espaço para ampliar a população coberta pelos produtos do setor.

Os dados mostram um aumento no pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios (sem Saúde e sem DPVAT), que somaram mais de R$ 219,4 bilhões em 2022, volume 15,5% superior ao de 2021.  Quando se fala em arrecadação, o setor viu em 2022 a demanda avançar 16,2% em relação ao ano anterior, com mais de R$ 355,9 bilhões em arrecadação (sem Saúde e sem DPVAT).

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Para o presidente da CNseg ainda há muito espaço para crescer e o plano coloca todo o setor para caminhar no mesmo sentido. “O PDMS não é apenas um documento e sim um objetivo comum de todo o mercado de seguros. Nos impõe um dever de casa robusto, porém, o engajamento de todos será determinante a partir de agora para o crescimento que queremos”, finaliza.

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