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A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso da BA.2, uma sublinhagem da variante Ômicron, que é considerada ainda mais transmissível que a versão original da cepa e tornou-se dominante em diversos países, como Dinamarca e Índia.
Até o momento, não há indicações de que a BA.2 seja mais grave que as outras variantes.
A sublinhagem BA.2 foi identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de dezembro e tem cerca de 40 mutações em relação à variante Ômicron BA.1.
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Segundo a secretaria, o paciente é um homem de 22 anos, do município de Santo André, que foi atendido em uma unidade de saúde na capital.
O paciente foi vacinado com duas doses da vacina contra a Covid-19, mas ainda não está apto a receber a dose de reforço. Ele disse que está com sintomas leves e que ficou em isolamento domiciliar assim que os sintomas começaram a se manifestar. Nenhum parente do homem adoeceu, e ele informou não ter viajado.
Até este momento, o monitoramento genômico que é feito pela prefeitura com base em amostras tem mostrado que 100% dos casos positivos na cidade de São Paulo são referentes à variante ômicron.
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57 países
A BA.2 já foi localizada em ao menos 57 países, aponta balanço mais atual da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o comunicado, a presença da subvariante subiu 50% em vários países. “A OMS pede mais investigações sobre as características da BA.2, com o objetivo de se conhecer melhor sua transmissibilidade, seu escape imunológico, suas propriedades e virulência”, diz a agência.
Estudos preliminares realizados por centros de pesquisa do país nórdico mostraram que a subvariante é 34% mais transmissível do que a versão original da ômicron.