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SÃO PAULO – Entre os 32 países participantes da Copa do Mundo FIFA 2014, o Brasil é um dos últimos colocados quando o assunto é o retorno em serviços de qualidade, em relação aos impostos pagos, segundo informa pesquisa divulgada pelo IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.
De acordo com o estudo, o Brasil aparece na 29ª colocação em termos de serviços de qualidade de vida aos cidadãos, com índice de 135,4 (quanto menor o índice, pior é o retorno), apesar de ser uma das maiores economias entre os países participantes, com o 6º maior PIB e possuir a 7ª maior carga tributária.
Com melhores resultados que o Brasil estão, por exemplo, os vizinhos Argentina (141,04) e Uruguai (152,08), além de Gana (138,51), Irã (159,56) e Rússia (155,50), sendo que o melhor retorno é dos Estados Unidos (165,78). “Estamos à frente apenas de países como a Nigéria, Costa do Marfim e da Bósnia e Herzegovina, que oferecem as piores condições aos habitantes pelo que pagam de impostos”, afirma o presidente-executivo do Instituto, João Eloi Olenike.
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Poder de compra
O IBPT também analisou o poder de compra dos contribuintes dos países que participam da Copa do Mundo, combinando indicadores de carga tributária e renda per capita com o Índice BigMac, criado pela revista britânica The Economist.
A Austrália é o país que apresenta o melhor resultado, sendo que os australianos podem consumir 57 big macs por dia. No Brasil, o consumo é de 3,33 unidades, maior apenas do que Costa Rica (3,18), Colômbia (2,39) e Camarões (0,33).