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A Fiocruz identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, dois casos da linhagem BA.2 da variante ômicron, um no estado do Rio de Janeiro e outro no de Santa Catarina, conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. A informação foi divulgada neste último sábado (5) pela Fiocruz.
A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz.
O diagnóstico inicial foi feito pelos laboratórios dos estados por meio do exame RT-qPCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2.
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Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência. Segundo a Fiocruz, a nova linhagem é mais contagiosa, mas ainda é desconhecido se ela é mais perigosa.
57 países
A BA.2 já foi localizada em ao menos 57 países, aponta balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Segundo o comunicado, a presença da subvariante subiu 50% em vários países. “A OMS pede mais investigações sobre as características da BA.2, com o objetivo de se conhecer melhor sua transmissibilidade, seu escape imunológico, suas propriedades e virulência”, diz a agência.
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A BA.2 foi encontrada pela primeira vez na Dinamarca. Estudos preliminares realizados por centros de pesquisa do país nórdico mostraram que a subvariante é 34% mais transmissível do que a versão original da ômicron.