As melhores cidades para se viver no mundo, de acordo com a The Economist

O Global Liveability Ranking classifica 140 cidades por sua qualidade de vida urbana

Allan Gavioli

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – A The Economist Intelligence Unit (EIU), uma empresa de pesquisa e consultoria vinculada ao periódico inglês The Economist, publicou recentemente um estudo que lista as melhores cidades para se viver no mundo.

Pelo segundo ano consecutivo, Viena, capital da Áustria, ficou em primeiro. Austrália e Canadá dominam o top 10 com três cidades cada, enquanto Osaka, Tóquio e Copenhague completam a lista.

Melbourne, Sidney e Adelaide são consideradas as que oferecem a melhor qualidade de vida no hemisfério Sul, enquanto Calgary, Vancouver e Toronto são os principais locais da América do Norte, ficando a frente de todas as cidades dos Estados Unidos.

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“No geral, nosso índice continua sendo dominado por cidades de médio porte em países ricos”, explica o relatório. Realizado anualmente, o Global Liveability Ranking classifica 140 cidades por sua qualidade de vida urbana com base em avaliações de estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

O estudo aponta que uma educação de qualidade, assistência médica pública bem financiada e sistemas de transporte funcional são similaridades entre as melhores colocadas no ranking.

“Nessas cidades, há uma boa coleção de atividades culturais, acesso à saúde e educação, além de não terem muitas desvantagens que tendem a acontecer nas grandes cidades, como congestionamentos no trânsito e problemas com crimes”, afirma Duncan Innes-Ker, diretor regional da EIU para a Ásia.

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As cidades de Londres (48) e Nova York (58) foram deixadas para trás pelos centros financeiros do Oriente. Hong Kong e Singapura se saíram melhor, alcançando as posições 38 e 40, respectivamente.

A pontuação de Hong Kong, na classificação deste ano, ainda não contou os recentes distúrbios políticos, mas provavelmente isso aparecerá no próximo ano.

“Acho que é seguro dizer que a classificação de Hong Kong sofrerá bastante”, disse Innes-Ker.

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Para avaliar as condições de vida, o índice examina a qualidade da saúde, educação, infraestrutura, estabilidade e cultura.

Cada cidade é classificada em mais de 30 fatores, que são compilados em uma pontuação ponderada entre 1 e 100.

Com 99,1 pontos, Viena chama atenção com uma pontuação quase perfeita. Entre as 20 melhores colocadas no ranking, as pontuações variam em menos de cinco pontos.

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De foram geral, o relatório aponta para uma melhoria da qualidade de vida, com destaque para saúde e educação, mas mudanças climáticas colocam esses ganhos em risco, afirmou o relatório, observando que cidades como Nova Délhi e Cairo caíram no ranking como resultado do agravamento da poluição.

No final da lista estão Dhaka, Lagos e Damasco — devastada pela guerra, a capital síria mantém a última posição por sete anos.

Confira as dez melhores e as dez piores cidades para se viver no mundo:

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CIDADE PAÍS POSIÇÃO NO RANKING PONTUAÇÃO (1-100)
10 melhores  
Viena Áustria 1 99,1
Melbourne Austrália 2 98,4
Sidney Austrália 3 98,1
Osaka Japão 4 97,7
Calgary Canadá 5 97,5
Vancouver Canadá 6 97,3
Toronto Canadá 7 97,2
Tóquio Japão 8 97,2
Copenhage Dinamarca 9 96.8
Adelaide Austrália 10 96,6
10 piores   
Caracas Venezuela 131 46,9
Algiers Argélia 132 44,1
Duala Camarões 133 44
Harare Zimbábue 134 42,6
Porto Moresby Papua-Nova Guiné 135 41
Karachi Paquistão 136 40,9
Trípoli Líbia 137 40,4
Daca Bangladesh 138 39,2
Lagos Nigéria 139 38,5
Damasco Síria 140 30,7

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.