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Casas de análise reiteraram visão positiva para as principais empresas de telefonia.
A XP Investimentos reiterou recomendação de compra para ações da TIM (TIMS3) e preço-alvo para o final de 2024 de R$ 21,0 por ação. Os analistas da casa veem a operadora de telefonia móvel negociando com um valuation atrativo de 3,9 vezes o Valor da Empresa (EV)/lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) e 12,8 vezes Preço (P)/ Lucro (L) para 2024.
Para os analistas, a companhia está no caminho certo para entregar o guidance, uma vez que o ambiente competitivo se tornou mais racional em todos os segmentos após a venda da Oi Móvel, o que contribuiu para a aceleração do crescimento nos serviços móveis. “Os operadores agora podem ajustar os planos pré-pagos, um desenvolvimento que não era visto há muitos anos”, completam.
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Além disso, a TIM acredita que a intensa concorrência no segmento FTTH (internet fibra óptica) também desempenhou um papel na adoção de uma abordagem mais racional pelos operadores em relação aos serviços móveis.
Em termos de desempenho, a empresa enfatizou a dificuldade em tentar calcular as receitas sem a contribuição da Oi, já que as receitas migraram da Cozani (SPA) para a TIM S/A e entre os diferentes adquirentes. Com isso, espera-se que o 3T23 apresente uma leve desaceleração no crescimento dos serviços móveis em comparação com o 2T devido a esse fator.
“A empresa está confiante em alcançar seu guidance de crescimento de um dígito alto, impulsionado pelos resultados móveis no pós-pagos e reajustes esperados”, diz relatório. “A prioridade de curto prazo é atender o guidance com aumento de geração de caixa.”
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Tim (TIMS3): dividendos podem surpreender, avalia XP
A XP ainda citou conversa recente que teve com a CFO da TIM, Andrea Viegas; a executiva destacou resultados melhores em comparação com a guidance inicial, sugerindo possíveis revisões nos pagamentos de dividendos para o ano (R$ 2,3 bilhões).
Nesse contexto, analistas da XP avaliam que o Investor Day que será realizado em novembro pode trazer novidades sobre o assunto.
Quanto ao fim das discussões do juros sobre capital próprio (JCP), a administração da TIM está avaliando internamente quais serão os principais impactos e o que a empresa poderia fazer para otimizar sua estrutura de capital. Além disso, há mais de R$ 2 bilhões em disputa relacionados às taxas do FISTEL, que foram provisionadas e podem ser revertidas em favor da empresa quando julgadas.
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Por fim, a XP Investimentos reafirmou que Tim continua sendo sua principal escolha entre as grandes empresas de telecomunicações no Brasil.
Telefônica (VIVT3): Goldman Sachs recomenda compra
Já o Goldman Sachs reiterou a recomendação de compra para os ativos da Telefônica Brasil, ou Vivo, com preço-alvo de R$ 54.
Ao analisar os mercados onde a Vivo atua, o Goldman Sachs concluiu que o segmento de fibra parece estar impulsionando aumentos na participação de mercado da companhia e que a sobreposição competitiva com provedores regionais específicos é relativamente limitada.
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O banco também comentou que o ARPU (Receita Média por Usuário) para banda larga da companhia tem ficado estável, pressionado pela entrada em áreas de menor ARPU e pela atividade promocional.
De acordo com relatório, a Vivo tem falado sobre a redução das promoções, e à medida que a expansão da cobertura se aproxima de sua conclusão, o Goldman Sachs espera que o crescimento do ARPU seja cada vez mais impulsionado pelos ajustes anuais, que geralmente estão próximos à inflação.
Ainda assim, o efeito da expansão/promoções em tendências passadas limita a visibilidade sobre o peso da concorrência no poder de fixação de preços, e, portanto, será fundamental observar como os ARPU da Vivo evoluirão nos próximos trimestres.
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No geral, isso apoia a expectativa do Goldman de melhoria contínua nas tendências de receita do segmento de telefonia fixa. Isso se soma ao crescimento acima da inflação no segmento móvel para impulsionar o crescimento sustentado de fluxo de caixa e lucros para a Vivo.
O banco vê potencial de sólidos resultados no curto prazo, o que sustenta a recomendação atual para os papéis.
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