Vendas no varejo indicam recuperação econômica dos EUA, dizem economistas

Retail Sales extinguiu qualquer chance dos Estados Unidos entrarem em recessão: "os dados falam por si", afirma a FT Advisors

Paula Barra

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SÃO PAULO – As vendas no varejo dos Estados Unidos em setembro surpreenderam o mercado, com a alta de 1,1%, ficando acima das projeções de 0,8% do Commerzbank. Já na comparação com o mesmo mês de 2010, houve alta de 7,9% acelerando frente aos 7,5% registrados no mês anterior. Apesar dos dados apontarem para taxas mais otimistas, outros indicadores já indicavam uma leve recuperação da economia no mês na comparação com agosto, não sendo diferente nas vendas no varejo, avaliou o Banco Fator.

O Retail Sales, divulgado nesta sexta-feira (14), extinguiu com qualquer chance dos EUA estaram em recessão, “os dados falam por si”, afirmou a FT Advisors. Entretanto, não foram apenas os números fortes que impressionaram o mercado e demonstraram uma melhora na economia norte-americana, mas o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre que foi provalmente o mais forte em mais de um ano, disse o economista-chefe da FT, Brian Wesbury.

Segundo análise do Commerzbank, os indicadores econômicos norte-americanos sugerem um aumento nos gastos do consumo privado a uma taxa anualizada de 5,9% entre agosto e setembro, o que seria o melhor resultado desde março de 2010. No mais, o consumo provalvemente irá crescer a uma taxa anualizada de 2,1% no terceiro trimestre, aumento de 0,7% comparado ao período anterior, garante o economista-chefe do banco, Jörg Krämer. 

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Apesar da tendência otimista, Krämer adverte que o supreendente resultado do consumo pode indicar apenas que os consumidores reduziram suas poupanças, sendo um número temporário, já que o taxa de emprego e renda ainda estão fracas.

EUA não precisa de estímulo econômico, diz FT
Com uma boa projeção para crescimento do PIB no terceiro trimestre, de 3,5%, a FT considera que a economia norte-americana não precisa de estímulos econômicos para avançar este ano. Seguindo esta vertente, Wesbury ressalta: “não precisamos de uma nova onda de quantative easing vinda do Federal Reserve”.

 

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