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SÃO PAULO – As ações ligadas a commodities contribuíram para o dia positivo do Ibovespa nesta segunda-feira (15), com investidores de olho nos desdobramentos da reforma da Previdência, cuja votação pode ser agendada para essa semana. O mercado mantém ainda o otimismo com a possibilidade de o Banco Central acelerar o corte da Selic após pesquisa Focus cortar projeções de inflação e o Itaú revisar projeção para corte de 125 pontos-base na reunião de 30 e 31 de maio, ante 100 pontos-base. Com isso, o principal índice de ações da bolsa subiu 0,37%, a 68.474 pontos, na sua quinta alta seguida. O dólar comercial caiu 0,57%, a R$ 3,1060 na venda.
No último “Visão Técnica”, o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora, comentou que o Ibovespa tem espaço para subir até os 70.000 pontos, com contribuições das ações da Petrobras, que, segundo ele, devem ir em busca dos R$ 16,40, onde terão um momento decisivo (veja aqui). Entre as oportunidades para semana, ele comentou sobre as ações da Direcional, que hoje subiram 4%.
Além das 8 ações que reagiram a balanços hoje, as ações da Cesp chamaram atenção na reta final de pregão, após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentar que vê a privatização da empresa até o final deste ano. Com isso, as ações da companhia saltaram 1,7% nos últimos 20 minutos de pregão.
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Confira abaixo os principais destaques de ações da bolsa nesta sessão:
Petrobras (PETR3, R$ 16,19, +1,63%; PETR4, R$ 15,68, +1,49%)
As ações da Petrobras estenderam os fortes ganhos do último pregão, quando subiram na esteira do balanço melhor do que o previsto do 1° trimestre. Essa é a quarta alta consecutiva das ações PNs, quando acumulam valorização de 11%; e a segunda seguida das ONs. Nos últimos 4 pregões, as ações PETR3 registram alta de 9%.
Veja mais: Ibovespa pode buscar os 80.000 pontos e Petrobras atingir os R$ 24,00 ainda esse ano, diz analista
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Hoje, os papéis da estatal são guiados pela disparada dos preços do petróleo no mercado internacional, em reação a uma proposta da Arábia Saudita e da Rússia de estender os atuais cortes na produção da commodity por nove meses. Em comunicado conjunto, os ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih, e da Rússia, Alexander Novak, defenderam hoje que os pactos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros produtores liderados pela Rússia sejam prorrogados até março de 2018. Com isso, os contratos do petróleo WTI subiam 3,43% nesta sessão, a US$ 49,48 o barril, enquanto os do Brent saltavam 3,15%, a US$ 52,44 o barril.
Ainda no radar ada empresa, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a Petrobras volta a mercado externo e reabre notas seniores com vencimento em 2022, 2027, 2044. Os recursos são para repagamento e uso geral da companhia.
Já na sexta, a Petrobras informou que foi notificada da decisão do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) definitiva e favorável à companhia, em processo administrativo fiscal que aborda o momento da dedutibilidade dos gastos incorridos pela Petrobras com o desenvolvimento da produção de petróleo e gás, para fins de apuração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, referente ao exercício de 2009, no valor atualizado de R$ 5,8 bilhões.
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Vale (VALE3, R$ 26,65, +2,86%; VALE5, R$ 25,13, +2,15%)
As ações da Vale e Bradespar (BRAP4, R$ 18,54, +2,32%) – holding que detém participação na Vale – tiveram forte alta nesta sessão apesar do dia misto para o minério de ferro. Enquanto a commodity negociada no porto de Qingdao, na China, fechou em queda de 0,94%, a US$ 60,80 a tonelada, os contratos futuros do minério, negociados na bolsa chinesa de Dalian, subiram 0,88%, a 457 iunes.
Já as ações das siderúrgicas tiveram uma alta mais acentuada hoje e lideraram os ganhos do Ibovespa, com CSN (CSNA3, R$ 7,70, +6,06%), Usiminas (USIM5, R$ 4,39, +6,06%), Gerdau (GGBR4, R$ 9,98, +3,74%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 4,62, +4,29%).
Bancos
As ações do Banco do Brasil (BBAS3, R$ 34,75, -1,81%) apareceram entre as maiores quedas do Ibovespa. Os papéis tiveram pregão de realização de lucros após quatro altas seguidas. Os demais grandes bancos fecharam em alta, com Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 40,30, +0,42%), Bradesco (BBDC4, R$ 32,00, +0,16%) e Santander (SANB11, R$ 28,97, +1,12%).
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O BTG Pactual soltou nesta segunda-feira um relatório sobre os balanços dos bancos do 1° trimestre. Para os analistas, o trimestre foi bom, com crescimento de 28% do lucro combinado dos 4 grandes bancos na comparação anual, 5% acima do projetado pelo BTG e do consenso do mercado. Contudo, eles destacam que claramente a receita líquida (leia-se NII, ou receita líquida de juros, na sigla em inglês) substituiu os ativos de qualidade como a principal preocupação olhando pra frente. Os analistas citam que a provisão para perdas caiu 25% na comparação anual e, no geral, as métricas de NPL (empréstimos sem performance, ou considerados inadimplentes) melhoraram quando comparados aos trimestres anteriores, mas as atividades de empréstimos estão fracas e combinadas com Selic/spreads menores sugerem NII mais fraco olhando pra frente. Ainda assim, eles comentam que o NII mais fraco deverá ser parcialmente mitigado (pelo menos por hora) pelo fato dos bancos terem apresentado um melhor controle de custo.
Cesp (CESP6, R$ 17,80, +1,71%)
As ações da Cesp saltaram 1,7% nos últimos 20 minutos de pregão, após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, comentar, em entrevista à Bloomberg, que vê a empresa privatizada até o fim deste ano, enquanto a Sabesp deve ser reorganizada.
O governo do estado avalia transformar a empresa de águas Sabesp em uma holding como parte do plano para atrair capital, outros ativos podem ser incluídos, segundo ele. Unidades em separado para saneamento e esgoto podem ser criadas a partir da holding. Alckmin está em Nova York para falar com investidores sobre a Sabesp e outros programas de privatização.
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Direcional (DIRR3, R$ 6,65, +3,91%)
Uma das recomendações do Visão Técnica da última sexta-feira (veja aqui), as ações da Direcional dispararam até 6,72%, a R$ 6,83, nesta sessão. Para o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora, a entrada na operação ocorreria no rompimento dos R$ 6,47 – patamar que foi ultrapassado neste pregão.
Uma das motivações para o trade foi a formação de um OCO (Ombro-Cabeça-Ombro) no gráfico semanal da ação, cujo rompimento da cabeça (nos R$ 6,47) projeta a ação para os R$ 12,00. Ele comentou, no entanto, que não espera uma alta tão acentuada – dado que daria um potencial de valorização de 85% -, mas vê ganhos até a faixa dos R$ 7,90, patamar que ele marcou como objetivo final da operação. Caso atinja, o trade daria um potencial de valorização de mais de 20%.
CCR (CCRO3, R$ 19,00, +2,48%)
As ações da CCR renovaram hoje sua máxima histórica na bolsa, reagindo positivamente ainda ao balanço do 1° trimestre, divulgado após o fechamento do pregão do dia 11 de maio.
A administradora de concessões de infraestrutura teve lucro líquido de R$ 329 milhões no primeiro trimestre, um aumento de 32,9% ante mesma etapa de 2016. Excluindo efeitos não recorrentes, como a venda da controladora da Sem Parar, em meados do ano passado, e os novos negócios que não estavam operacionais na mesma etapa do ano passado, somou R$ 338,5 milhões, alta de 46,6%. O Ebitda ajustado subiu 3,9%, para R$ 1,03 bilhão. Além disso, a dívida líquida da companhia como proporção do Ebitda caiu de 3,2 vezes para 1,8 vez, reduzindo o serviço da dívida
Veja mais: 4 empresas que entregaram ótimos resultados e que estão na Carteira InfoMoney de maio
O Credit Suisse destaca que os números fracos operacionais de tráfego continuam a impactar o resultado da empresa, mas que o lucro já começa a indicar uma melhora em função de uma redução na taxa de juros. Os analistas reforçam que a queda no tráfego foi pior no trimestre anterior, o que indica que o “ponto de virada” pode estar próximo. Eles acreditam que cerca de metade dos recursos nos próximos meses deve ser utilizado para amortizar empréstimos e o restante em oportunidades de crescimento inorgânicas.
O BTG Pactual destaca um lucro acima do esperado e recomenda compra das ações. Segundo os analistas, a visão positiva se baseia em três fatores: i) potencial de alta vindo da distribuição de caixa da companhia; ii) queda das taxas de juros no País; e iii) fortes tendências no lucro por ação, refletindo o aumento de novos projetos, repique no tráfego e cortes agressivos na Selic.
Equatorial (EQTL3, R$ 53,94, +2,12%)
Após caírem mais de 5% desde a divulgação do balanço na última quarta-feira (10), as ações da Equatorial tiveram pregão de recuperação. A empresa – considerada uma das melhores da bolsa – decepcionou o mercado, após entregar uma receita operacional líquida de R$ 1,408 bilhão no 1° trimestre, 2,1% menor do que a registrada no mesmo período do ano passado e bem abaixo da média das projeções compiladas pela Bloomberg (R$ 1,68 bilhão). O lucro líquido ajustado também mergulhou 38,9% no período, fechando em R$ 74 milhões, menos da metade do que a média da Bloomberg apontava: R$ 166 milhões.
Veja mais: Equatorial: como uma das melhores empresas da bolsa conseguiu decepcionar tanto o mercado?
Em entrevista exclusiva ao InfoMoney, Pedro Sales, responsável pela análise de renda variável da Verde Asset, comentou sobre Equatorial Energia (EQTL3), ação que ele possui desde 2010 e considera o “melhor investimento da sua vida”, apesar de ter recentemente decepcionou o mercado após trazer números bem piores do que o esperado (veja aqui).
JBS (JBSS3, R$ 10,79, -1,64%)
De acordo com a Folha de S. Paulo, a J&F, dona da JBS, se movimenta para abrir negociação de acordo de delação e leniência com o Ministério Público. Já teriam ocorrido pelo menos dois encontros entre os investigadores e representantes da empresa. As conversas, no entanto, estão em estágio preliminar. Na sexta-feira, os irmãos Joesley e Wesley Batista, estiveram de novo na mira da PF pela Operação Bullish, que aponta prejuízo aos cofres públicos de R$ 1,2 bilhão, por supostas fraudes em aportes do BNDES. Eles também cogitam delação premiada. No último ano, a empresa foi alvo de pelo menos seis operações da Polícia Federal, o que tem causado preocupação em relação à sua sobrevivência. Já o jornal O Estado de S. Paulo informa que a Procuradoria quer o fim da fusão entre JBS e Bertin, alegando fraudes fiscais e societárias. A procuradoria entende que não houve uma fusão, como foi anunciado, mas sim uma operação efetiva de compra e venda. Eletrobras (ELET3, R$ 17,05, -2,57%; ELET6, R$ 21,21, -0,14%)
A Eletrobras registrou lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,394 bilhão no primeiro trimestre de 2017, revertendo prejuízo líquido de R$ 3,898 bilhões do mesmo período do ano anterior. O resultado foi influenciado por 1) Resultado de participações societárias, de R$ 3,211 bilhões, influenciado, principalmente, pela receita da alienação de ativos (Celg D) no montante de R$ 1,525 bilhão e pelo efeito da Portaria nº 120, de 20 de abril de 2016, do Ministério de Minas e Energia, que estabeleceu as condições de pagamento e remuneração relativa à Rede Básica do Sistema Existente (RBSE); 2) Passivo a descoberto em controladas no montante de R$ 1,173 bilhão, impacto, principalmente, pelas controladas Amazonas Energia Distribuição (R$ 708 milhões), CGTEE (R$ 236 milhões) e Ceron (R$ 110 milhões); 3) Reversão de Provisões para contingências judiciais, no montante de R$ 2 milhões, decorrente, principalmente, de reversão de provisões relativas aos processos judiciais de empréstimo compulsório, destacou a empresa. Já a receita operacional líquida foi de R$ 8,969 bilhões, 32,6% acima dos R$ 6,761 bilhões de igual intervalo de 2016. Braskem (BRKM5, R$ 33,25, -2,15%)
A petroquímica Braskem teve lucro líquido consolidado de 1,905 bilhão de reais no primeiro trimestre deste ano, alta de 147 por cento em relação ao mesmo período de 2016, segundo balanço não auditado divulgado nesta manhã. A empresa ainda apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recorde de 3,598 bilhões de reais entre janeiro e março, 16 por cento superior ante igual período do ano passado. Conforme material de divulgação do resultado, o desempenho da companhia no período foi beneficiado, entre outros motivos, por maior volume de vendas em todos os segmentos e por melhora das operações no México. Ainda no noticiário da Braskem, a Reuters informa que a Odebrecht concordou em entregar aos credores todos os dividendos da petroquímica e colocar mais ativos como colaterais dentro da renegociação, disseram as fontes da agência, que pediram para não ser identificadas porque os termos do acordo ainda não foram divulgados. Veja mais clicando aqui. Azul (AZUL4, R$ 25,68, +1,70%)
A Azul encerrou o primeiro trimestre deste ano com um lucro líquido de 55,3 milhões de reais, revertendo o prejuízo líquido de 66,9 milhões de reais apurado no mesmo intervalo do ano passado, segundo balanço divulgado nesta manhã de segunda-feira. Paralelamente, a companhia divulgou projeções preliminares para 2017, sinalizando alta de 1 a 2 por cento nas decolagens, além de um crescimento de 11 a 13 por cento na oferta de assentos (ASK) com a substituição de aeronaves menores pelo modelo A320neo. A margem operacional foi projetada entre 9 e 11 por cento. De janeiro a março, a geração de caixa da Azul medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) aumentou 36 por cento na base anual, para 562,2 milhões de reais. A empresa aérea também apurou receita líquida de 1,9 bilhão de reais, superando em 12 por cento o desempenho do primeiro trimestre de 2016 graças ao fortalecimento da demanda. Já o total desembolsado com custos e despesas operacionais somou 1,669 bilhão de reais nos três primeiros meses de 2017, uma ligeira alta de 0,4 por cento na comparação anual. Ao fim de março, a Azul contava com uma posição de caixa de 1,5 bilhão de reais, sem incluir os recursos provenientes da oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês), concluída em meados de abril. O resultado financeiro ficou negativo em 156,5 milhões de reais, ante 75 milhões de reais negativos entre janeiro e março de 2016. A Azul ainda reduziu a dívida líquida a 2,199 bilhões de reais, 36,8 por cento menor em relação ao primeiro trimestre do ano passado. RD (RADL3, R$ 70,20, +0,72%) Sabesp (SBSP3, R$ 30,25, -2,36%) O mercado ficou decepcionado com a fala da empresa sobre o futuro do plano de aumento de capital, pelo fato dos diretores enfatizarem muito mais o objetivo de reduzir o endividamento da companhia do que propriamente buscar melhorias operacionais e de governança corporativa para a Sabesp. Isso fez os papéis mergulharem no pregão da B3. Na mínima do dia, as ações atingiram queda de 3,26%, a R$ 29,97. A valorização acompanhada na manhã deveu-se ao fato relevante publicado pela companhia na noite de sexta-feira. De acordo com o documento, o Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização disse estudar a transferência de todas as ações da Sabesp de titularidade do estado de São Paulo para uma nova holding como parte de um plano de aumento de capital. O governo paulistano continuará detendo participação acionária suficiente para garantir o exercício do controle acionário da empresa, conforme previsto em lei, mas a nova estrutura deve permitir um fortalecimento da governança corporativa e elevar o nível de eficiência da companhia, disse a Sabesp em comunicado. Segundo opinião dos analistas do Credit Suisse, a novidade pode trazer duas interpretações do mercado: uma muito otimista e outra mais cética. Do lado otimista, a análise é de que o estado de São Paulo estaria focado em atrair investidores de longo prazo, que exigem alto nível de governança corporativa, liberdade operacional e, o mais importante, uma garantia muito forte de que o ambiente regulatório para o setor em São Paulo será real para o futuro. Já do lado mais receoso, o banco suíço alerta para a chance de não ocorrer nenhuma mudança significativa no ambiente operacional da companhia, uma vez que o estado poderia estar apenas preocupado em melhorar seu endividamento. E justamente foi a segunda percepção que predominou após o encerramento da teleconferência. B3 (BVMF3, R$ 20,38, +1,19%)
A operadora da bolsa de valores de São Paulo, B3 (antiga BM&FBovespa), teve lucro líquido ajustado de R$ 523,6 milhões no primeiro trimestre, alta de 9,6% na comparação com mesmo período do ano passado. O resultado ajustado considera a incorporação da central depositária Cetip, no final do primeiro trimestre. Sem ajustes, o lucro líquido atribuível aos acionistas da B3 de janeiro a março foi de R$ 209 milhões, queda de 56% sobre um ano antes. A receita subiu 7,6% em um ano, passando para R$ 940,9 milhões, e as despesas subiram 135,3%, para R$ 754,5 milhões. A companhia explicou que, como consequência da combinação das duas empresas, as demonstrações financeiras incluem apenas dois dias dos resultados da Cetip. Com isso, a análise é baseada em uma demonstração financeira gerencial combinada não auditada. Banrisul (BRSR6, R$ 15,60, -4,76%)
O Banrisul registrou um lucro líquido de R$ 128,5 milhões e um lucro recorrente de R$ 183,3 milhões, queda de 2,5% na comparação anual. Os ativos totais somaram R$ 68,9 bilhões, alta de 4,4% na base de comparação anual, enquanto a carteira de crédito ampliada totalizou R$ 31,2 bilhões. Excluídas as garantias prestadas, o saldo de operações de crédito é de R$ 30,5 bilhões, queda de 2,7% ante o primeiro trimestre de 2016. LPS Brasil (LPSB3, R$ 5,30, +2,91%)
A Lopes Brasil viu seu prejuízo líquido subir 53,5% no primeiro trimestre de 2017, passando de R$ 630 mil para R$ 940 mil. A receita teve queda de 33% na base de comparação anual, passando de R$ 39,3 milhões para R$ 26,2 milhões. O Ebitda foi negativo em R$ 5,641 milhões ante R$ 5,862 milhões positivos no primeiro trimestre do ano passado. Rumo (RAIL3, R$ 10,13, +2,12%) A decisão cabe recurso no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. Em nota, a assessoria de imprensa da Rumo negou as irregularidades e informou que a empresa vai recorrer da decisão. Ser Educacional (SEER3, R$ 25,22, -1,18%)
O conselho de administração da Ser Educacional aprovou em reunião realizada em 12 de maio a realização de uma oferta pública de distribuição primária, com esforços restritos de colocação, por meio da qual poderá levantar aproximadamente 445 milhões de reais. Serão ofertadas 17.429.152 ações ordinárias, informou a empresa em comunicado ao mercado. O preço por ação será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), que se iniciará na terça-feira e se encerrará em 24 de maio. Com base no valor de fechamento de sexta-feira, de 25,52 reais por ação, a oferta permitirá à Ser Educacional levantar o equivalente a 444,79 milhões de reais. Conforme o documento, os recursos provenientes da operação serão usados para financiar a expansão de seu negócio, por meio de aquisições, investimentos em crescimento orgânico, incluindo os pólos de ensino à distância (EAD) e os presenciais. OGPar (OGXP3, R$ 3,36, +2,44%)
A OGPar, antiga OGX Petróleo, informou ao mercado que a produção de óleo do mês de abril de 2017 alcançou um total de 239.174 barris, refletindo a produção do Campo de Tubarão Martelo.
A RD, antiga Raia Drogasil, chegou a subir 2,09% na máxima do dia, para R$ 71,16, o que representa a máxima histórica das ações. Recentemente a companhia teve sua recomendação rebaixada por três instituições. Mesmo assim, no acumulado dos últimos 30 dias, os papéis acumulam ganhos de 14%. As ações RADL3 fazem parte da Carteira InfoMoney do mês de maio.
Com uma alta de 3,6% nos minutos iniciais do pregão, as ações da Sabesp (SBSP3) sinalizavam que o mercado gostou da novidade trazida por ela na noite de sexta-feira junto com a divulgação do resultado do 1º trimestre, sobre uma possível transferência dos papéis SBSP3 que estão com o estado de São Paulo para uma holding. Contudo, bastou a teleconferência realizada pela companhia para explicar essa notícia para que o humor dos investidores mudasse completamente (veja mais aqui).
A juíza Ana Lúcia Cogo Casari Castanho Ferreira, da 1ª Vara do Trabalho de Araraquara (SP), condenou a Rumo Logística a pagar R$ 15 milhões de indenização em danos morais coletivos por trabalho análogo à escravidão. Segundo ação do Ministério Público do Trabalho, a empresa mantinha motoristas de caminhão com jornadas que chegavam a 34 horas.
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