Ucrânia garante fim à interferência no suprimento de gás europeu

Estatal do país afirmou que o transporte de GN está normalizado; sinal para o fim da crise, mas restam preocupações

Equipe InfoMoney

Publicidade

SÃO PAULO – Em resposta às pressões exercidas por Alemanha, Inglaterra e França, os ucranianos decidiram contra a interferência no transporte de gás natural ao continente europeu. Deixaram a disputa com a Rússia em segundo plano; maior importância à reação dos preços dos combustíveis no mercado internacional.

Nesta tarde, a estatal que cuida dos hidrocarbonetos no país (Naftogaz Ukrainy) afirmou que o caminho do GN da Rússia até os consumidores europeus está livre de boicotes. Com isso, as autoridades da Ucrânia visam deslegitimar as acusações de roubo feitas pelos russos.

Um reajuste incomoda muita gente

Por conta de um reajuste de mais de 300% proposto ao gás natural consumido pelos ucranianos, a Rússia e o restante da Europa ganharam um sério problema.

Continua depois da publicidade

Boa parte do GN importado por Alemanha, França e Áustria chega da Rússia através de gasodutos que passam pela Ucrânia. Contrapondo-se ao reajuste, o país decidiu barrar parte do transporte continental, o que lhe rendeu acusações de “ladrão de gás”.

Fim da crise?

A garantia da estatal ucraniana pode representar um primeiro sinal de tranqüilidade em meio à crise energética, mas não afasta as preocupações trazidas por seus fatores estruturais. Há tempos, analistas chamam a atenção para a dependência do suprimento russo e para os problemas de logística enfrentados pela Europa.

Newsletter

Infomorning

Receba no seu e-mail logo pela manhã as notícias que vão mexer com os mercados, com os seus investimentos e o seu bolso durante o dia

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.