Tutela da Americanas não deve pressionar forte qualidade de crédito de shoppings, diz Fitch

Shoppings brasileiros avaliados pela agência têm um risco reduzido de exposição de lojistas individuais, dada a natureza fragmentada de sua base de clientes

Estadão Conteúdo

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A tutela cautelar obtida pela Americanas (AMER3) não deve pressionar a forte qualidade de crédito das operadoras de shopping centers brasileiras, segundo a Fitch Ratings. Para a agência de risco, as companhias do setor têm baixíssima exposição à varejista em sua estrutura de receita e uma possível inadimplência teria um pequeno impacto na geração de caixa dos shoppings.

“As métricas operacionais e de crédito das empresas não seriam afetadas materialmente se a Americanas não for capaz de arcar com as obrigações de aluguel”, reforça a Fitch.

Os shoppings brasileiros avaliados pela agência de risco têm um risco reduzido de exposição de lojistas individuais, dada a natureza fragmentada de sua base de clientes. Os 10 primeiros inquilinos geralmente somam menos de 20% do aluguel base anual, enquanto os aluguéis representam aproximadamente 70% a 75% da receita, sendo o restante composto principalmente por estacionamento e serviços.

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Nesta terça-feira, a Fitch rebaixou os Ratings de Inadimplência de Emissor (IDRs) de Longo Prazo em Moeda Estrangeira (ME) e Moeda Local (LC) da Americanas para ‘CC’ para ‘C’, e seu Rating de Longo Prazo em Escala Nacional de ‘CC(bra)’ para ‘C(bra)’.

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