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Em fato relevante divulgado na última sexta-feira (25), a Tupy (TUPY3) comunicou ao mercado a renúncia de dois membros do Conselho de Administração da companhia e a entrada de novos nomes para o lugar.
Um dos pontos que chamaram a atenção do mercado e geraram rebuliço em redes sociais é que os escolhidos foram Anielle Franco, atual ministra da Igualdade Racial, e Carlos Roberto Lupi, ministro da Previdência Social do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ambos entram no lugar de Carla Gaspar Primavera e de Fabio Rego Ribeiro.
No documento, a Tupy informou que a indicação veio de um dos acionistas da companhia, a BNDES Participações S.A. (Bndespar), que detém atualmente 28,2% das ações da empresa.
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A outra parcela é detida pela Previ (24,8%), Trígono Capital (10,0%) e demais acionistas que possuem mais de 5%, que representam 36,9% da estrutura acionária da empresa.
A Tupy informou que a eleição de ambos ocorreu após verificação da aderência dos candidatos à Política de Indicação de Membros do Conselho de Administração, bem como o enquadramento ao Novo Mercado e ao Estatuto Social da companhia.
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No currículo divulgado pela empresa, Franco é educadora, bacharel em Jornalismo e inglês pela Universidade Central de Carolina do Norte e bacharel-licenciada em inglês pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A ministra é mestre em relações étnico-raciais (CEFET/RJ) e doutoranda em linguística aplicada (UFRJ).
Já Lupi é formado em Administração com licenciatura plena em Administração, Economia e Contabilidade, pela Faculdade do Centro Educacional de Niterói e foi Secretário Municipal de Transporte do Rio de Janeiro.
No acumulado deste ano até o pregão da última sexta-feira (25), as ações da Tupy apresentam alta de 1,31%. Já em agosto, os papéis acumulam queda de 2,46%.
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Queda no lucro
Em balanço divulgado neste mês, a Tupy (TUPY3) informou uma queda de 65,5% no lucro líquido do segundo trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, com o indicador saindo de R$ 179,6 milhões para R$ 61,9 milhões.
A empresa explicou que o “resultado foi afetado, entre outros fatores, pela variação cambial no resultado financeiro (despesa de R$ 40 milhões versus receita de R$ 36 milhões no 2T22) e atualização de contingência tributária”.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 322,3 milhões, queda anual de 3,8%. O que levou a uma queda da margem Ebitda ajustada de 2,5 p.p. (pontos percentuais), para 11,2%.
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A receita líquida somou R$ 2,966 bilhões no segundo trimestre deste ano, crescimento de 17,3% na comparação com igual etapa de 2022.
Em 30 de junho de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,207 bilhões, ante R$ 1,637 bilhão de um ano antes.
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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,76 vez em junho/23, alta de 0,34 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.
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