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SÃO PAULO – Durante evento anual da Associação Nacional do Rifle (NRA), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que irá tirar o país do tratado internacional de armas assinado em 2013 por Barack Obama. O tratado é rejeitado pela NRA e outros grupos conservadores.
“Este tratado ameaça seus direitos. Sob meu governo, nunca vamos entregar a soberania americana a ninguém”, afirmou Trump para uma plateia de milhares de pessoas.
“Nunca permitiremos que burocratas estrangeiros passem por cima de nossa segunda emenda de liberdade. E é por isso que o meu governo nunca irá ratificar o Tratado de Comércio de Armas da ONU. Espero que vocês estejam felizes”, disse o presidente norte-americano.
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O mercado de armas convencionais movimenta US$ 70 bilhões e o tratado pretende tirar estes armamentos das mãos de violadores de direitos humanos. Por outro lado, a NRA e outros grupos de lobby argumentam que ele minaria os direitos domésticos de posse de armas.
O anúncio de Trump já provocou a reação de grupos internacionais de direitos humanos. “Os Estados Unidos agora irão dar os braços a Irã, Coreia do Norte e Síria por não serem signatários deste tratado histórico, cujo único objetivo é proteger pessoas inocentes de armas mortais”, disse a presidente da Oxfam America, Abby Maxman.
101 países se uniram formalmente o tratado, enquanto outros 29, inclusive os EUA, o assinaram, mas não se filiaram formalmente.
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