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Além dos números do primeiro trimestre de 2023 (1T23) de gigantes da Bolsa como a Petrobras (PETR3;PETR4), B3 (B3SA3), outras companhias divulgaram seus números.
Entre elas, Alper (APER3), Ferbasa (FESA4), SYN (SYNE3), Viver (VIVR3), Wiz (WIZC3), Trisul (TRIS3), Oceanpact (OPCT3) e mais.
Confira os principais números dos balanços da companhia abaixo:
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Alper (APER3)
A Alper , consultoria e corretora de seguros, registrou prejuízo líquido de R$ 4,230 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, a companhia havia obtido lucro de R$ 2,869 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 9,662 milhões, alta anual de 2%.
A receita líquida da Alper cresceu 28,7%, na mesma base de comparação, para R$ 63,869 milhões. Mas o total de custos e despesas operacionais ajustadas da companhia cresceu em proporção maior, de 34,5%, para R$ 52,446 milhões.
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Ferbasa (FESA4)
A Ferbasa, Companhia de Ferro Ligas da Bahia, reportou lucro líquido consolidado de R$ 131,6 milhões no primeiro trimestre de 2023. A cifra é 47,8% menor que a registrada um ano antes. O resultado também é inferior ao do quarto trimestre de 2022, em 13,4%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da companhia foi de R$ 187,3 milhões, 42,5% menor que o do primeiro trimestre de 2022.
Confira os balanços de destaque do mercado
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A receita líquida caiu 2,9%, no mesmo intervalo de tempo, para R$ 716,4 milhões.
No 1T23, foram produzidas 70,2 mil toneladas de ferroligas, um decréscimo de 9,3% em relação ao 4T22, resultado do recuo de 8,9% da produção de ligas de cromo e de 10,2% das ligas de silício.
Foram comercializadas 73,4 mil toneladas de ferroligas no primeiro trimestre do ano, volume 10,0% maior que o 4T22. Tal variação foi influenciada pelo aumento expressivo de 44,9% nas vendas para o mercado externo e pela redução de 15,9% nos volumes destinados ao mercado interno, o que, de acordo com a Ferbasa, reafirma a capacidade da empresa em adaptar seu mix de comercialização às oscilações de mercado.
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SYN (SYNE3)
A Syn Prop Tech , empresa de investimentos, locação e venda de propriedades comerciais, registrou prejuízo de R$ 14,881 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, o resultado da companhia já havia sido negativo, em R$ 10,920. Assim, o prejuízo da empresa cresceu 36,3%.
A SYN afirma que as operações foram impactadas pela alta do CDI, que variou de 10,27% no primeiro trimestre de 2022, para 13,65% nos três primeiros meses deste ano.
O Ebitda da companhia foi de R$ 32,082 milhões, com queda de 16,8% em bases anuais.
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A receita líquida da companhia foi de R$ 74,198 milhões, queda de 39,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado.
Viver (VIVR3)
A construtora e incorporadora Viver registrou prejuízo de R$ 26 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, a companhia também havia obtido resultado negativo, de R$ 8,3 milhões. Assim, o prejuízo da empresa mais que triplicou, crescendo 213,3% nessa base de comparação. No quarto trimestre de 2022, a Viver tinha registrado prejuízo de R$ 24,2 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ficou negativo em R$ 22,9 milhões nos três primeiros meses do ano, piorando em 172,6% a cifra de um ano antes.
A receita líquida da Viver, por sua vez, cresceu 34,3%, para 18,4 milhões, nesse mesmo intervalo.
No 1T23, as vendas contratadas brutas totalizaram de R$ 24,1 milhões, representando um aumento de 104,3% em relação ao mesmo período de 2022.
A administração destaca a redução de 83% do endividamento total da companhia, com a consequente reversão do seu patrimônio líquido, que passou de R$ 181,6 milhões negativos para R$ 33,3 milhões positivos.
Wiz (WIZC3)
A corretora de seguros Wiz reportou lucro líquido consolidado de R$ 34,6 milhões no primeiro trimestre de 2023, cifra 33% menor que a registrada um ano antes. Na comparação com o quarto trimestre de 2022, o desempenho também foi inferior, em 3,6%.
O Ebitda da companhia, por sua vez, apresentou um crescimento de 13,4%, em bases anuais, para R$ 112,6 milhões.
A receita líquida consolidada da Wiz foi de R$ 212,7 milhões, com alta de 21,2% em bases anuais e de 9% na comparação trimestral.
“Tivemos uma performance relevante, especialmente pelo momento desafiador da economia e mudanças na Companhia. As novas operações foram fundamentais para que pudéssemos ampliar a Receita Líquida no período. Mas acreditamos que ainda há muito a crescer”, afirma o CEO do Grupo Wiz Co, Marcus Vinicius de Oliveira.
Segundo o executivo, o foco da Wiz para os próximos meses será consolidar as parcerias e aquisições firmadas ao longo dos últimos anos e ampliar a sinergia entre as 12 unidades de negócio.
Triunfo ([ativo=TPSI3])
A empresa de infraestrutura Triunfo reportou prejuízo líquido de R$ 80,274 milhões no primeiro trimestre de 2023. Um ano antes, a companhia já havia apresentado um resultado negativo, de R$ 32,739 milhões. Assim, o prejuízo da empresa cresceu em 145,2%.
O Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 84,477 milhões, uma alta de 48,9% na comparação anual.
A receita líquida ajustada, por sua vez, cresceu 16% nesse mesmo intervalo, para R$ 210,031 milhões.
No entanto, o resultado financeiro da Triunfo piorou em 21,3%, encerrando o trimestre em R$ 52,054 milhões negativos.
Priner (PRNR3)
A Priner, empresa especializada em manutenção industrial e de infraestrutura, reportou lucro líquido de R$ 8,9 milhões no primeiro trimestre de 2023. A crifra é 69,5% maior que a registrada um antes e 27,7% superior ao desempenho do quarto trimestre de 2022.
O Ebitda da companhia nos três primeiros meses do ano foi de R$ 32,8 milhões, quase o dobro (+98,7%) que o registrado no mesmo período de 2022.
A receita líquida da companhia, por sua vez, cresceu 86,6%, no mesmo intervalo de tempo, para R$ 241,3 milhões.
Trisul (TRIS3)
A Trisul registrou um lucro líquido de R$ 28 milhões no primeiro trimestre, número 175,2% maior do que os R$ 10,1 milhões do mesmo período do ano passado.
Em parte, o avanço do lucro acompanhou a alta de 48,1% da receita líquida, que foi para R$ 243,2 milhões. A construtora viu suas vendas brutas crescerem 131% na mesma base, chegando a R$ 352,5 milhões.
“Ao nosso ver, grande parte dessa melhora é decorrente da estratégia de reajuste de
preços que foi adotada no último trimestre e que ainda está em vigor”, explica a Trisul no documento publicado na noite desta quinta-feira (11).
O volume geral de vendas lançado saiu de zero para R$ 94,7 milhões.
A TriSul viu ainda suas despesas operacionais crescerem proporcionalmente menos – as primeiras avançaram 2% no ano, para R$ 18,3 milhões, e as segundas, 24,4%, para R$ 17,6 milhões.
O Ebitda da construtora cresceu 90,4%, saindo de R$ 21,1 milhões para R$ 40,2 milhões. A margem Ebitda saiu de 15% para 19%.
Oceanpact (OPCT3)
A OceanPact Serviços Marítimos registrou um prejuízo líquido de R$ 5,5 milhões no primeiro trimestre de 2023, 40,3% menor frente o 1T22. Os valores são os atribuídos aos acionistas controladores.
O Ebitda ajustado, por sua vez, registrou avanço anual de 88%, para R$ 100,6 milhões no 1T23.
A receita líquida foi a R$ 334,8 milhõe, avanço de de 17,9% sobre a receita de R$ 284 milhões de janeiro a março de 2023. Isso levou a uma alta de 11,3 p.p. da margem Ebitda ajustada, para 30,1%.
Livetech da Bahia (LVTC3)
A Livetech da Bahia Indústria e Comércio teve prejuízo líquido de R$ 6,391 milhões no primeiro trimestre de 2023, três vezes acima da perda de R$ 2,094 milhões do 1T22.Os valores são os atribuídos aos acionistas controladores.
O lucro antes do resultado financeiro, impostos de renda e contribuição social ficou em R$ 10,4 milhões, queda de 59,7% na base de comparação anual.
A receita líquida somou R$ 244,2 milhões no 1T23, avanço anual de 1,3%.
Eucatex (EUCA4)
A Eucatex registrou um lucro líquido recorrente de R$ 86,2 milhões no primeiro trimestre de 2023, leve alta de 0,2% frente igual período do ano anterior.
O Ebitda ajustado por eventos não-caixa caiu 24,1% na mesma base de comparação, para R$ 92,7 milhões.
Já a receita líquida subiu 13,5%, para R$ 678,6 milhões no 1T23. No segmento indústria e revenda, formado pelos painéis de MDP/MDF/THDF e Chapa de Fibra, o crescimento da receita, no trimestre, foi de 28,2%, registrando, entretanto, uma queda de 8,3% no preço médio, em função de um mix de venda mais “pobre” que o 1T22, informou a empresa.
Com isso, a margem Ebitda ajustada caiu 6,7 p.p. entre o 1T22 e o 1T23, para R$ 13,7%.
Nexpe, ex-Br Brokers, ([ativo=NEXP3])
O prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores, com passivos judiciais, foi R$ 19,7 milhões negativos no primeiro trimestre de 2023 ante R$ 107,8 milhões do quarto trimestre de 2022, uma melhora de R$ 88,1 milhões, ou uma queda de 81,7%. Em comparação ao mesmo trimestre de 2022 o resultado é estável.
A companhia teve uma receita líquida de R$ 30,1 milhões no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 34% frente os R$ 22,4 milhões do primeiro trimestre do ano passado. Desta receita, 86% foi oriunda de forma 100% digital, representando avanço de 6 p.p. versus o quarto trimestre de 2022.
O Ebitda ajustado das operações continuadas no encerramento do trimestre foi de R$ 10,7 milhões negativos frente aos R$ 17,5 milhões igualmente negativos do quarto trimestre de 2022. No mesmo trimestre do ano anterior o Ebitda alcançou R$ 12,9 milhões negativos. Já o Ebitda ajustado sem passivos judiciais foi de R$ 8,9 milhões negativos no primeiro trimestre versus R$ 12,9 milhões negativos do quarto trimestre de 2022 e R$ 9,4 milhões do primeiro trimestre de 2022.
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