Terra Santa (LAND3) enxerga valorização de áreas, mas descarta ampliar portfólio no curto prazo

Foco está na organização e geração de resultado; empresa fechou contrato de arrendamento com Terra Santa Agro, controlada pela SLC

Augusto Diniz

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Com 80,5 mil hectares em área total, divididas em sete fazendas localizadas no estado do Mato Grosso, a Terra Santa Agro (LAND3) não pretende aumentar seu portfólio de terras, pelo menos a curto prazo. A informação é de José Humberto Teodoro, CEO da empresa, que falou sobre o tema em teleconferência com analistas de mercado, nesta quarta-feira (16).

A Terra Santa Agro (LAND3) reportou lucro líquido de R$ 20,1 milhões no 4T21, contra R$ 1,6 milhão um ano antes, reflexo do início da vigência, em setembro, do contrato de arrendamento das propriedades da companhia para a Terra Santa Agro (controlada pela SLC Agrícola) no período e do maior faturamento do algodão em pluma referente à parceria agrícola da Terra Santa Propriedades Agrícolas com a Terra Santa Agro.

“Nós estamos muito focados em organizar a companhia, fazer uma boa gestão, boa negociação da soja. Estamos focados na geração de lucro líquido da empresa em 2022”, explicou.

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A Terra Santa Agro é uma empresa centrada exclusivamente no mercado imobiliário rural. Em agosto do ano passado, a SLC Agrícola (SLCE3) concluiu o processo de incorporação de ações da empresa.

Empresa crê em aumento de preços de arrendamento

A companhia crê na valorização de terras agrícolas onde áreas de algodão de segunda safra vem se expandindo no Mato Grosso. Executivos da empresa disseram estar otimista quanto ao aumento dos preços de arrendamento e das terras agrícolas no longo prazo.

“Estamos otimistas também com os preços das commodities agrícolas que devem se manter valorizados, tendo em vista os baixos estoques mundiais”, relataram.

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Mais de 90% da receita da Terra Santa está atrelada ao preço da soja e decorre do arrendamento de suas terras agrícolas. Milho é outra cultura que a empresa atua.

Das sete fazendas da empresa, cinco estão arrendadas a SLC Agrícola, sua controladora. As terras nuas de propriedade da companhia, sem considerar construções e benfeitorias, têm valor de mercado equivalente a R$ 2,5 bilhões.

As ações da companhia recuam 0,49% após a divulgação do balanço, às 15h00, cotadas a R$ 26,14.

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