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15h36: Marfrig
As ações da Marfrig (MRFG3) voltam a disparar neste pregão. Neste momento, os papéis da companhia subiam 4,06%, sendo cotados a R$ 5,64, próximos a máxima do dia de valorização de 4,8%, a R$ 5,68. Entre o fechamento da última segunda-feira e hoje, os papéis sobem mais de 8%. O movimento segue a forte alta de maio, quando as ações encerraram o mês como a melhor ação do Ibovespa.
15h32 (primeira versão às 12h12): Petrobras
As ações da Petrobras (PETR3, -1,50%, R$ 15,72; PETR4, -1,66%, R$ 16,62), caem cerca de 1% nesta tarde com a notícia de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, teria barrado um reajuste nos preços dos combustíveis. Segundo informações da Bloomberg, o ministro teria recusado a alta dos preços em abril e maio, pedindo por mais produção da estatal.
11h40: B2W
As ações da B2W (BTOW3) disparam 8,05%, a R$ 31,55, nesta sessão, depois de atingirem alta de 9,08%, a R$ 31,85. Chama atenção também o volume financeiro, que alcança R$ 4,497 milhões, próximo a média diária dos últimos 21 pregões de R$ 5,847 milhões.
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Segundo o analista Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos, não há nenhuma notícia no radar da empresa hoje, mas o que pode estar ocorrendo é uma antecipação do fluxo de investidores para a entrada da ação na carteira do MSCI Brazil, índice de referência para muitos fundos de investimentos, que deve acontecer na a partir do dia 6.
Na última sexta-feira, os papéis da empresa saltaram 10,9% com a novidade de que a ação da empresa entraria no índice, numa alteração extraordinária em função do aumento de capital da companhia. Como os fundos precisam ajustar suas carteiras, o analistas explica que eles já podem estar se antecipando a entrada do papel no MSCI. Nos últimos quatro pregões, as ações da B2W subiram 21,5%, alcançando o maior patamar desde janeiro de 2011.
11h11: Abril Educação
A Abril Educação (ABRE11) confirmou na manhã desta quarta-feira (4) a entrada da Tarpon (TRPN3) no seu bloco de controle. O acordo estabeleceu que a gestora pagará R$ 35,00 por cada unit da empresa, 9,4% acima do preço do fechamento de ontem (R$ 32,00). Como era de se esperar, os ativos ABRE11 disparam 6,59%, para R$ 34,11.
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As especulações em torno da venda de uma parte da Abril Educação pela família Civita e a Abrilpar (controladores da empresa) já veiculavam na Bovespa e inclusive impulsionaram as units da companhia nos últimos meses. Do final de março até ontem, eles acumularam ganhos de 28%.
Segundo fato relevante divulgado hoje de manhã, a Tarpon comprará 32.880.263 ações ordinárias e 19.142.468 ações preferenciais atualmente nas mãos da família Civita e Abrilpar, pelo valor de R$ 11,67 por papel. O investimento totalizará R$ 607,1 milhões.
10h54: ex-OGX e OSX
As ações da ex-OGX (OGXP3) e OSX Brasil (OSXB3) sobem 10% e 10,20%, respectivamente, sendo cotadas a R$ 0,22 e R$ 0,54, depois da tão esperada confirmação de que seus credores aprovaram o plano de recuperação judicial na véspera. Chama atenção o volume financeiro movimentado com os papéis. O giro financeiro da ex-OGX alcançava R$ 6,284 milhões em menos de duas horas de pregão, superando a média diária dos últimos 21 pregões de R$ 5,703 milhões, assim como o da OSX, que atingia R$ 784,3 mil, acima da média de R$ 508,1 mil.
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Pelo plano aprovado ontem, a maior fatia da dívida ficará com os credores que injetarem recursos novos (US$ 215 milhões) na companhia, com 65% da petroleira. Os donos da dívida antiga, como o estaleiro OSX Brasil, ficarão com 25%. Os atuais acionistas terão os 10% restantes. Eike Batista fica com 5,02% e os minoritários com 4,48%.
Em comunicado enviado ao mercado, a empresa disse que tal aprovação representa um importante marco no processo de reestruturação do Grupo OGX como um todo, na medida em que corrobora a viabilidade da implementação do plano de recuperação e contribui para a saída da companhia e de suas controladas da recuperação judicial, sem dívidas financeiras e com capacidade revigorada de conduzir suas atividades, cumprindo o seu objeto e atendendo à sua função social.
10h47: Exportadoras
As ações das exportadoras caem hoje em meio a queda do dólar frente ao real, aliada a decisão do governo em reduzir o prazo das operações externas sujeitas à tributação de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A partir de hoje, os empréstimos externos com prazo médio mínimo de até 180 serão taxados a uma alíquota de 6%. Antes, o prazo era de até 360 dias.
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Para especialistas, o governo ameniza essa barreira visando segurar uma desvalorização do real, a fim de diminuir a chance do câmbio ser um fator inflacionário adicional. Ontem, o Banco Central voltou a intervir mais pesado no câmbio, dobrando a oferta de swaps, mas ainda assim a moeda americana fechou em alta de 0,12%.
Na Bolsa, as ações das exportadoras que se favorecem por um dólar elevado registram quedas. Os papéis da Fibria (FIBR3) aparecem como a maior queda do Ibovespa, com desvalorização de 2,10%, a R$ 21,89. Um pouco mais atrás figuram as ações da Embraer (EMBR3, -1,15%, R$ 20,67) e as siderúrgicas Usiminas (USIM5, -0,88%, R$ 7,86), CSN (CSNA3, -0,72%, R$ 13,78), Gerdau (GGBR4, -0,72%, R$ 13,78) e Gerdau Metalúrgica (GOAU4, -1,06%, a R$ 16,82).
10h31: Suzano
A Suzano (SUZB5) tem o segundo pior desempenho do Ibovespa nesta sessão. As ações da companhia do setor de papel e celulose caem 1,06%, a R$ 8,40. Nesta manhã, a empresa anunciou a compra da totalidade de quotas da Vale Florestar FIP, por R$ 528,9 milhões. As quotas do Fundo Vale Florestar são detidas pela Vale, BNDESPar, Funcef e Petros. Segundo a XP, apesar do alto endividamento da companhia, a mesma pagará o montante em parcelas anuais em um prazo entre 10 e 15 anos, reduzindo o dispêndio de capital no curto prazo. No setor de papel e celulose, os analistas reiteraram preferência pelas ações da Suzano.
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Apesar da queda das ações, a Planner viu a notícia como positiva para a empresa no sentido de garantir abastecimento de madeira à sua nova unidade industrial.
A notícia, no entanto, é contrabalanceada pela queda do dólar neste pregão, o que pressiona os papéis da empresa devido seu perfil exportador. Neste horário, a moeda americana mostrava desvalorização de 0,25%.
10h08: Dufry
Chama atenção nesses minutos iniciais de pregão as BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da Dufry (DAGB33), que disparam 8,35%, a R$ 402,99. Os papéis refletem o anúncio desta quarta-feira de que a empresa fez um acordo para comprar o grupo suíço Nuance por 1,55 bilhão de francos suíços, ou US$ 1,728 bilhão. A aquisição do sexto maior grupo do setor permitirá à Dufry se confirmar como líder global no varejo aeroportuário, alcançando 15% de participação de mercado no mundo, com presença em 239 aeroportos e cerca de 1.750 lojas.
A compra será feita por meio de dívida e recursos disponíveis, informou a Dufry, acrescentando que a operação permitirá sinergias de 70 milhões de francos suíços nas operações da Nuance.
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