TEMPO REAL: Anhanguera sobe após Cade aprovar fusão com Kroton; elétricas avançam

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta quarta-feira

Paula Barra

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15h34: Kroton e Anhanguera
As ações da Anhanguera (AEDU3), que antes caíam, agora registram valorização de 0,50%, a R$ 16,07, depois que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a fusão da empresa com a Kroton. A decisão saiu cerca próxima às 15h (horário de Brasília). Os papéis da Anhanguera se recuperam com o fim das incertezas sobre a viabilidade da fusão. No mesmo horário, as ações da Kroton (KROT3) caíam 1,71%, a R$ 55.

Como era esperado pelo mercado, o Cade aprovou a fusão com a condição de venda da Uniasselvi e a suspensão de oferta de alguns cursos onde a concentração é muito alta. Por meio de um ACC (Acordo em Controle de Concentrações), as empresas se comprometaram a alienar a Sociedade Educacional Leonardo da Vinci, que oferece cursos de graduação na modalidade EAD (Ensino à Distância) sob a bandeira Uniasselvi, bem como duas instituições de ensino superior que oferecem cursos presenciais em Rondonópolis e Cuiabá. 

13h14: Elétricas
As ações da Cemig (CMIG4) registram forte valorização de 2,55% nesta sessão, a R$ 16,87, em meio à notícia de que a companhia busca sócio do exterior para o segmento de gás. No setor, também chama atenção o movimento de Cesp (CESP6) e Copel (CPLE6), que subiam mais de 3% e lideravam os ganhos do Ibovespa neste momento. 

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Segundo informações da Abegás, a estatal mineira planeja um aporte de até R$ 2 bilhões para a distribuidora de gás canalizado Gasmig. Os recursos serão usados na construção de gasoduto para abastecer fábrica de fertilizantes da Petrobras (PETR3; PETR4) em Uberaba. Não há ainda informações oficiais sobre a origem do novo sócio, mas, de acordo com a associação, representantes do governo estiveram em março na China em busca de investidores.

12h36: Smiles e Multiplus
As ações das empresas Smiles (SMLE3) e Multiplus (MPLU3) despencam 5,96% e 7,13%, respectivamente, a R$ 40,20 e R$ 30,59, depois que o Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) anunciaram que iniciaram tratativas para ingressar no mercado dessas empresas. As instituições negociam explorar negócios relacionados a programa de fidelidade por coalizão, que permite o acúmulo e resgate de pontos em diversos parceiros. A operação será feita através da Livelo, sociedade na qual Bradesco e BB possuem 50,01% e 49,99%, respectivamente, por meio da CBSS (Companhia Brasileira de Soluções e Serviços). O início do negócio ainda está sujeito ao cumprimento de formalidades legais e regulatórias, disseram as duas instituições financeiras. 

Vale mencionar que apesar da forte queda registrada hoje, os papéis da Smiles e Multiplus registram no mês altas de 0,69% e 12,97%, respectivamente. No ano, a valorização é de 30,94% e 9,33%. 

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10h38: Qualicorp
As ações da Qualicorp (QUAL3) operam em queda de 2,04%, a R$ 23,06, nesta manhã em reflexo ao resultado do primeiro trimestre. Segundo a XP Investimentos, a empresa mostrou um desempenho positivo no trimestre, com benefícios associados a expansão da base de beneficiários, estabilidade de custos frente ao desenvolvimento das receitas e diluição de despesas (maior escala). O total de beneficiários da empresa apresentou um crescimento de 4,1% na comparação anual no primeiro trimestre, em linha com o esperado.  

10h35: Brookfield
As ações da Brookfield (BISA3) registram alta de 2,05%, a R$ 1,49, nesta sessão, apesar do resultado ter sido visto como fraco pela XP Investimentos e Banco Espírito Santo, com destaque negativo para o aumento de distratos (95% em termos de unidades na comparação anual) e VSO (Velocidade de Vendas) de 12,2%, correspondendo a uma redução de 3,1 pontos percentuais. Embora o resultado não tenha agradado, os analistas comentaram que o mercado segue atento principalmente aos desdobramentos da OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações. 

10h24: Ambev
As ações da Ambev (ABEV3) registram alta de 1,08% nesta manhã, a R$ 16,78. A empresa reflete notícia da véspera, de que o governo federal decidiu adiar o aumento de impostos sobre as bebidas frias, que começaria no dia 1° de junho. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a maior tributação de refrigerantes, cervejas, energéticos, isotônicos e refrescos entrará em vigor no início de setembro, e de maneira escalonada.

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Segundo a Planner Corretora, essa postergação do aumento dos impostos é positiva para o setor e notadamente para a Ambev, que detém 67,5% no mercado nacional de cervejas e 18,3% de refrigerantes. No primeiro trimestre deste ano, as vendas da Ambev de cerveja cresceram 10,9% (+2,1% em refrigerantes), principalmente em função das condições climáticas do período. No ano passado, as vendas da Ambev no Brasil foram fracas, com queda de 4,3% no volume vendido de cerveja e 2% em refrigerantes. 

10h21: Senior Solution
Fora do Ibovespa, os papéis da Senior Solution (SNSL3) aparecem com fortes ganhos depois da empresa ter reportado resultado recorde no primeiro trimestre. Neste momento, suas ações sobem 4,44%, a R$ 8,30.

A empresa, que atua no desenvolvimento e comercialização de softwares aplicados para o setor financeiro, registrou pelo quarto trimestre consecutivo aumento de receita líquida, Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido. “Para o nosso negócio, o ano começou muito bem e as perspectivas para o restante do ano também são muito boas”, disse Bernando Gomes, diretor presidente e um dos sócios fundadores da empresa em entrevista ao InfoMoney. (Confira a entrevista na íntegra)

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10h18: Cosan
As ações da Cosan (CSAN3) operam entre os maiores ganhos do Ibovespa, com valorização de 1,40%, a R$ 39,87, depois da divulgação do resultado do primeiro trimestre. Segundo a XP Investimentos, a empresa mostrou números levemente acima do esperado e com melhora na margem Ebitda (Lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização). A receita líquida da companhia subiu 13,4%, indo para R$ 9,539 bilhões, enquanto o lucro líquido avançou 27,1%, alcançando R$ 256,1 milhões.

Apesar do resultado, o foco segue sendo definições da integração com Rumo e próximos passos, disseram os analistas. A empresa aguarda definição do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e ANTT para companhia tomar próximos passos. “Acreditamos que o deal é bom para empresa e isso pode seguir contribuindo para o bom desempenho das ações da empresa”, comentaram. 

(Com Reuters)

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