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SÃO PAULO – Os resultados de Suzano, Braskem e Banco do Brasil chamam a atenção dos investidores nesta quinta-feira (9). Confira esses e outros destaques corporativos:
Suzano (SUZB3)
A Suzano reverteu o lucro líquido de R$ 198,5 milhões no segundo trimestre de 2017 e registrou um prejuízo líquido de R$ 1,85 bilhão entre abril e junho deste ano. A receita líquida, por sua vez, teve alta de 26,6% na comparação anual, passando de R$ 2,53 bilhões para R$ 3,2 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado teve alta de 36%, para R$ 1,573 bilhão, enquanto a margem Ebitda (Ebitda/receita líquida) ajustada subiu 3,4 pontos percentuais, a 49,1%.
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Braskem (BRKM5)
A empresa reportou lucro líquido de R$ 492,65 milhões no segundo trimestre, valor 56,88% inferior ao resultado do mesmo período de 2017. A receita líquida aumentou 16,14%, para R$ 13.79 bilhões. O Ebitda ficou em R$ 3,16 bilhões, com avanço de 4%, e o Ebitda ajustado subiu 5%, para R$ 3,18 bilhões. A geração de caixa livre saltou a R$ 3,321 bilhões no trimestre, mais de três vezes acima do verificado no segundo trimestre de 2017.
Banco do Brasil (BBAS3)
O Banco do Brasil divulgou lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre. alta de 22,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As estimativas da mediana da Bloomberg apontavam lucro de R$ 3,14 bilhões. De acordo com o BB, o resultado positivo foi influenciado pelo aumento das rendas de tarifas, controle das despesas administrativas e menores provisões de crédito. O banco também reportou um aumento do Retorno Sobre Patrimônio Líquido para 13,3% e um resultado de R$ 6,3 bilhões no semestre. ” Vemos os resultados do BB no 2T18 como positivos, especialmente pela qualidade e sustentabilidade das principais métricas, e mantemos nossa recomendação NEUTRA nas ações devido às incertezas no campo eleitoral.
“Vemos os resultados do BB no 2T18 como positivos, especialmente pela qualidade e sustentabilidade das principais métricas, e mantemos nossa recomendação neutra nas ações devido às incertezas no campo eleitoral”, afirmam os analistas da XP Research.
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Cosan (CSAN3)
A Cosan registrou prejuízo líquido de R$ 64,3 milhões no segundo trimestre, valor 15,4% menor que a perda registrada um ano antes. Contudo, o resultado final ajustado ficou positivo em R$ 26,7 milhões, com alta de 9%. A receita líquida subiu 15,8%, para R$ 13,47 bilhões, e o Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 803 milhões, estável na comparação anual. O Ebitda ajustado somou R$ 1,036 bilhão no segundo trimestre, queda de 8% em base anual. Braço da companhia, a Raízen sofreu impacto negativo com a greve dos caminhoneiros.
“Os resultados não foram particularmente inspiradores”, avalia o Credit Suisse.
Azul (AZUL4)
O lucro líquido da Azul, ajustado para itens não recorrentes, totalizou R$238,3 milhões no segundo trimestre de 2018, comparado com um prejuízo líquido de R$ 38,6 milhões no mesmo período do ano passado.
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A receita líquida, por sua vez, teve alta de 20,5%, passando de R$ 1,717 bilhão para R$ 2,069 bilhões resultado, segundo a companhia, do fortalecimento da demanda, do aumento em receitas auxiliares, e de uma expansão de capacidade de 18,6%.
Os passageiros transportados (RPKs) aumentaram em 17,4% frente a um aumento de 18,6% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 80,1%, 0,8 ponto percentual menor que o apresentado no mesmo período do ano passado. Já as despesas financeiras líquidas diminuíram em 26,9% de R$ 111,8 milhões para R$81,8 milhões devido ao menor custo médio da dívida e à menor alavancagem.
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Cemig (CMIG4)
A Cemig anunciou ontem a venda de seu negócio de rede de fibra ótica (Cemig Telecom) para a American Tower e Algar Telecom por um total de R$ 648,8 milhões, acima das estimativas da XP Investimentos, de R$ 450-500 milhões.
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“Temos uma visão positiva do leilão, pois os resultados vieram acima de nossas estimativas, sinalizando o progresso da estratégia de desalavancagem e desinvestimentos da Cemig”, avaliam os analistas da XP.
Com base nos números finais do anúncio, estimamos (1) um impacto no CMIG4 de R$ 0,33 / sh (líquido de impostos) e (3) uma redução de 0,15x na Dívida Líquida / EBITDA. Acreditamos que oportunidades ainda existem, pois estimamos que os ativos remanescentes incluídos no plano de desinvestimento da Cemig possam gerar R$ 4,4 – 6,3 bilhões em recursos, um potencial impacto implícito entre R$ 2,9 – 3,9 /ação (líquido de impostos) e uma redução de 1,3x – 1,8x na Dívida Líquida /EBITDA.
Gafisa (GFSA3)
Meses após comprar 25,7% das ações da Gafisa, tornando-se o maior acionista individual, a GWI quer destituir o conselho de administração e substituí-lo por seus funcionários e Thiago You, filho do coreano Mu Hak You, dono da gestora, diz o Valor Econômico.
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Segundo a publicação, o conselho deve se opor à mudança, mas é possível que convoque assembleia extraordinária para que os acionistas tomem a decisão. No fim de 2017, a GWI propôs aumentar, de 30% para 50%, o patamar de participação que dispara oferta pública obrigatória de ações na Gafisa. “Ele quer ter quase metade da empresa e não pagar prêmio de controle. E os demais acionistas permitiram”, disse um executivo à publicação.
Movida (MOVI3)
A empresa registrou lucro líquido de R$ 39,9 milhões no segundo trimestre, valor 258,6% maior que no mesmo período do ano passado.
Randon (RAPT4)
A empresa anunciou lucro líquido de R$ 46,07 milhões no segundo trimestre, valor 21,29% acima do observado no mesmo período de 2017. A receita líquida aumentou 39,55%, para R$ 1.02 bilhão.
Aliansce (ALSC3)
O lucro líquido da empresa caiu 2,11%, para R$ 26,62 milhões no segundo trimestre e a receita líquida diminuiu 3,66%, para R$ 119.36 milhões.
Eneva (ENEV3)
A companhia anunciou um lucro líquido de R$ 205,6 milhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 40,83 milhões apurado no segundo trimestre de 2017. A receita líquida aumentou 55,82%, para R$ 756,56 milhões. O Ebitda foi de R$ 592,2 milhões, crescimento de 45,6% frente ao segundo trimestre de 2017.
Energisa (ENGI3)
A companhia anunciou lucro líquido de R$ 103,44 milhões no segundo trimestre, valor 37,84% superior apurado no mesmo período de 2017. A receita líquida aumentou 26,01% no período, para R$ 3.89 bilhões. O Ebitda ajustado, considerando ajustes não-recorrentes, foi de R$ 307,5 milhões no segundo trimestre, com alta de 20,2% em base anual.
Engie (EGIE3)
A Engie Brasil superou as expectativas com lucro líquido de 589,2 milhões, alta de 20% em base anual. O Ebitda ajustado foi de R$ 1,148 milhão, refletindo principalmente a eficiente estratégia de alocação sazonal e compra de energia da empresa. A receita operacional líquida foi de R$ 2,135 bilhões, alta de 26,9%.
A empresa anunciou o pagamento de dividendos de R$ 1,76/ação (4,8% yield) e as ações serão negociadas ex-dividendos a partir de 21 de agosto de 2018.
A XP Research elevou a recomendação de neutra para compra com preço-alvo de R$ 45. A tese de investimentos se baseia nos seguintes pontos: (1) a estratégia de comercialização de energia otimizada da companhia, que minimiza o impacto de uma menor incidência de chuvas nos seus resultados, (2) um potencial de expansão de lucros de 10% ao ano até 2023 com a maturidade de projetos de crescimento e (3) elevada capacidade de pagamento de dividendos da ação, estimados em 12% em 2019-20.
Eucatex (EUCA4)
A empresa teve prejuízo líquido de R$ 11,65 milhões no segundo trimestre de 2018, resultado bem inferior ao lucro líquido apurado no mesmo período do ano anterior, de R$ 2.96 milhões. A receita líquida aumentou 4,01%, para R$ 301.95 milhões, em base anual.
QGEP Participações (QGEP3)
A empresa reportou lucro líquido de R$ 85,2 milhões, valor 39,6% superior ao resultado do segundo trimestre de 2017. A receita líquida aumentou 38,1% de um ano para o outro, para R$ 158,28 milhões.
Sonae Sierra (SSBR3)
O lucro líquido da Sonae Sierra caiu 5,4%, para R$ 96,1 milhões. A receita líquida somou R$ 72,1 milhões, 1% maior do que segundo trimestre de 2017. O Ebitda subiu 12%, para R$ 50,2 milhões, “influenciado por menores descontos temporários e menores custos e despesas”, segundo a empresa.
Triunfo (TPIS3)
A empresa anunciou prejuízo líquido de R$ 40,5 milhões no segundo trimestre, valor inferior (-91,3%) ao prejuízo líquido de R$ 464,4 milhões no mesmo período de 2017. A receita líquida diminuiu 30,7%, para R$ 298,3 milhões. O Ebitda ajustado da empresa foi de R$ 105,2 milhões, recuo de 40% ante o segundo trimestre de 2017.
WIZ (WIZS3)
A empresa reportou lucro líquido contábil de R$ 48,6 milhões, aumento de 48,3% em relação ao segundo trimestre de 2017. A receita líquida ficou em R$ 146,2 milhões, alta de 11%, e o Ebitda subiu 38,5%, para R$ 82 milhões. A margem Ebitda foi de 56,1%, aumento de 11,1 pp.
Vale (VALE3)
Segundo a Coluna do Broad, do Estadão, a Samarco, mineradora da Vale e da australiana BHP Billinton, estrutura um pedido de recuperação extrajudicial, contando com o apoio de alguns detentores de bônus da companhia e bancos estrangeiros, que carregam a maior parte de suas dívidas financeiras. Esse passivo soma cerca de US$ 3,8 bilhões e as conversas para reunir os detentores de 60% dessa dívida, conforme o exigido pela lei de recuperação judicial e falências brasileira, acontecem com credores donos de US$ 1,2 bilhão em bônus e bancos estrangeiros com US$ 1,6 bilhão. Os bônus estão com compromissos vencidos há pelo menos dois anos.
Valid (VLID3)
A companhia apurou lucro líquido de R$ 13,46 milhões, valor 292,88% superior ao resultado apurado no segundo trimestre do ano anterior. O Ebitda chegou a R$ 77,1 milhões, crescimento de 27,9%. A receita líquida teve um aumento de 7,63% em comparação com o segundo trimestre de 2017, para R$ 421,9 milhões.
T4F Entretenimento (SHOW3)
A companhia anunciou lucro líquido de R$ 3,74 milhões no segundo trimestre de 2018, valor 47,75% inferior ao desempenho no mesmo período de 2017. A receita líquida diminuiu 58,05%, para R$ 71.7 milhões.
Santos Brasil (STBP3)
A companhia Santos Brasil anunciou um prejuízo líquido de R$ 3,96 milhões no segundo trimestre, valor bem menor que o prejuízo líquido de R$ 22,65 milhões no mesmo período de 2017.
Rede Energia (REDE3)
A companhia anunciou lucro líquido de R$ 95 milhões, valor 225,53% superior ao apurado no segundo trimestre de 2017. A receita líquida aumentou 24,07% de um ano para o outro, passando para R$ 2,52 bilhões.
Ser Educacional (SEER3)
O lucro líquido, com ajustes para exclusão de efeitos não recorrentes, foi de R$ 86,2 milhões, 28,9% acima do lucro comparável de R$ 66,8 milhões no segundo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado subiu 2,9% na comparação anual, para R$ 105,5 milhões, e a margem Ebitda ajustada ficou praticamente estável, em 31,1%. A receita líquida totalizou R$ 339,2 milhões, aumento de 3,1%.
Mils (MILS3)
A companhia anunciou um prejuízo líquido de R$ 43,66 milhões no segundo trimestre, valor 19,82% maior que o prejuízo líquido de R$ 36.44 milhões apurado no mesmo período do ano anterior.
Santos Brasil (STBP3)
A companhia anunciou um prejuízo líquido de R$ 3,96 milhões, valor bem menor que o prejuízo líquido de R$ 22,65 milhões apurado no segundo trimestre do ano passado. A receita líquida aumentou 21,67%, para R$ 230.61 milhões.
São Carlos (SCAR3)
A companhia anunciou um prejuízo líquido de R$ 156 mil no segundo trimestre, resultado inferior ao lucro líquido apurado no mesmo período de 2017. A receita líquida caiu 36,09%, para R$ 69.91 milhões.
MRS Logística (MRSA3B, MRSA5B e MRSA6B)
A companhia anunciou lucro líquido de R$ 124,06 milhões, queda de 14,14% em base anual, e a receita líquida cresceu 1,97%, para R$ 911,57 milhões.
Senior Solution (SNSL3)
A companhia anunciou um lucro líquido de R$ 2,01 milhões, valor 42,86% acima do lucro líquido do segundo trimestre de 2017. A receita líquida aumentou 3,89%, para R$ 34.13 milhões.
Próximos balanços
Após o fechamento da Bolsa nesta quinta-feira, serão conhecidos os números trimestrais de Natura, Marisa, Lojas Americanas, JSL, Guararapes, Br Malls, Br Insurance, B3 e B2W.
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