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Marcopolo (POMO4, R$ 2,21, -6,75%)
A Marcopolo vê os papéis registrarem forte queda na sessão desta quinta-feira. Uma das maiores fabricantes de carroceria de ônibus do País, pode ter pago R$ 1 milhão de propina à Receita para evitar multa, segundo informações de O Estado de S. Paulo. A reportagem, que usa como base um relatório da Operação Zelotes, diz que a companhia teria feito o acerto para evitar multa de R$ 200 milhões com a Receita.
Em nota ao mercado, a empresa reiterou que somente tem conhecimento da investigação intitulada “Operação Zelotes” pelas matérias divulgadas nas diversas mídias nacionais e ressalta que possui programa de compliance que assegura rigorosos padrões éticos e legais na condução de todas as suas atividades.
Petrobras (PETR3, R$ 10,53, +4,56%; PETR4, R$ 10,62, +4,11%)
A Petrobras tem um novo dia de alta, apesar do noticiário bastante turbulento para a estatal. Após a presidente Dilma Rousseff ter afirmada, em entrevista, que a estatal divulgará seu balanço até o fim de abril, uma reportagem de hoje do jornal O Estado de S. Paulo diz que a petrolífera poderá ter de adiar, mais uma vez, a publicação do seu resultado financeiro do ano passado marcada para o último dia deste mês.
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O atraso ocorre porque os métodos para apurar os resultados ainda estão sob análise da SEC (autoridade americana responsável pela vigilância do mercado). Segundo o jornal, os técnicos da SEC receberam o relatório há duas semanas e não se manifestaram oficialmente sobre os procedimentos. Ainda de acordo com a publicação, a Petrobras deve divulgar baixas contábeis de R$ 20 bilhões a R$ 40 bilhões.
Por outro lado, destaca para a descoberta de gás em bloco na Bacia de Sergipe e a companhia participa de descoberta no mar da Colômbia, segundo o Valor Econômico.
Vale (VALE3, R$ 17,72, +1,03%; VALE5, R$ 15,13, +0,73%)
As ações da Vale passaram a subir no final da manhã após abrirem na sua quinta queda em seis pregões e com baixa de 12,5% neste período. As ações seguem o otimismo do mercado nesta sessão, mas o cenário que se desenha para a companhia não é positivo, ressaltam analistas. Em relatório divulgado hoje, o BTG Pactual diz que o minério de ferro ainda deve cair mais, mas que não é o momento de entrar em papéis da Vale e Cosan (CSAN3).
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Ontem, o Santander rebaixou recomendação das ações da mineradora para underperform (desempenho abaixo da média) em meio à derrocada da commodity. O Deutsche Bank reiterou compra.
Usiminas (USIM3, R$ 19,07, -3,64%)
A Ternium, do bloco de controle da Usiminas questiona a CVM sobre fatia da Sankyu na empresa, segundo reportagem do Valor. Em meio à disputa societária, as ações ON da companhia têm baixa pelo quarto dia seguido e acumulam perdas de 15% no período.
Gol (GOLL4, R$ 7,70, +3,91%)
Após fortes quedas após a divulgação do resultado do quarto trimestre, as ações da Gol têm forte alta na Bovespa.
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A companhia divulgou resultado nesta semana registrando um resultado financeiro líquido de R$ 1,5 bilhão no ano passado, o, frente a R$ 919 milhões negativos em 2013. Vale ressaltar que a corretora GBM elevou a recomendação para as ações para market perform.
BR Malls (BRML3, R$ 18,16, +3,59%)
As ações da BR Malls seguem o movimento de alta da véspera, quando fechou com ganhos superiores a 3%. Ontem, as ações da companhia subiram em dia de queda de contratos de juros futuros e dólar.
A companhia é favorecida pelo recuo do DI Futuro uma vez que ela fica mais atrativa do que títulos atrelados ao DI uma vez que ela tem proteção natural contra a inflação pelo reajuste dos seus contratos por IGP-M, explicou Luis Gustavo Pereira, da Guide Investimentos. No caso do dólar, os papéis também ganham porque a operadora de shoppings não acompanhou o movimento positivo dos seus pares pelo fato de ter sua dívida em dólar (22%), complementou.
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Rumo (RUMO3, R$ 1,62, +19,12%)
As ações da Rumo, que nasceram após fusão da empresa com a ALL e que estrearam em queda, registram ganhos nesta sessão. A ALL comunicou na última noite que Alexandre de Jesus Santoro foi destituído do cargo de Diretor Presidente da companhia. Além dele, Henrique Franciosi Peterlongo Langon deixa o cargo de Diretor de Ativos e Marcelo Tappis Dias, o de Diretor de Tecnologia e Serviços.
Foi aprovada ainda a extinção da diretoria de produção e a criação da diretoria de produção da Malha Oeste e Malha Sul, que será comandanda por Darlan Fabio de David, e da diretoria de produção da Malha Paulista e Malha Norte, que terá Daniel Rockenbach na liderança. Os diretores eleitos exercerão o mandato em curso até a assembleia geral ordinária de 2015.
Vale ressaltar que ontem, em teleconferência, a empresa disse que todos os seus credores, exceto o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), aceitaram após negociações com a companhia um nível de alavancagem de até 5,5 vezes, medido no resultado consolidado com a Rumo Logística. A fusão das empresas começou a valer efetivamente na última quarta-feira, com as ações da ALL deixando de serem negociadas na bolsa e o início da negociação dos papéis da Rumo.
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Smiles (SMLE3, R$ 51,80, +0,78%)
A Smiles, que foi incluída ontem na prévia do índice Bovespa, segue em alta. Esse foi o sexto pregão seguido de ganhos do papel. Vale lembrar que a segunda e terceira prévia serão divulgadas nos dias 16 e 30 de abril, respectivamente. As mudanças entram em vigor dia 4 de maio.
Cemig (CMIG4, R$ 13,75, +3,07%)
As ações da empresa de energia Cemig sobem mais de 3%. No noticiário da empresa estatal, está a conclusão da compra da participação na Aliança Norte Energia. O Preço da aquisição foi de R$ 305,8 milhões referente aos aportes efetuados pela Vale no capital social da NESA até a data do fechamento, corrigido pelo IPCA da data de cada aporte até 28 de fevereiro, proporcionalmente à participação societária indireta na NESA de 4,41%.
Magnesita (MAGG3, R$ 2,46, +1,23%)
A Magnesita viu seus ratings serem cortados nesta quarta pela agência de risco Standard & Poor’s. No início da sessão, os papéis caíram, mas viraram para alta e sobem mais de 1%. Em comunicado, a agência declara que rebaixou os ratings da companhia de ‘brAA’ para ‘brA+’, com perspectiva negativa. “A forte desvalorização do real nos últimos seis meses enfraqueceu as métricas de crédito da empresa, uma vez que 45% de sua dívida é denominada em dólar. Entretanto, o fluxo de receitas em moeda estrangeira, que representa 70% das receitas totais da empresa, mitiga este risco”, declarou a agência no comunicado.
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