Simpar (SIMH3): lucro líquido recua 53% no 2º trimestre, em bases anuais, para R$ 100 milhões

Companhia destacou resultados operacionais fortes das controladas

Mitchel Diniz

Denys Marc Ferrez, CFO da Simpar: investimento em ritmo acelerado (Divulgação)
Denys Marc Ferrez, CFO da Simpar: investimento em ritmo acelerado (Divulgação)

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A Simpar (SIMH3), controladora da JSL, Movida e Vamos, reportou lucro líquido de R$ 100 milhões no segundo trimestre de 2023. A cifra é 53% menor que a registrada no mesmo período do ano passado.

De acordo com a holding,  o resultado seguiu impactado pelo aumento das taxas de juros e pelo período de ajustes no negócio de aluguel de automóveis da Movida.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 2,3 bilhões, com alta de 33% na comparação anual.

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A receita líquida da companhia no período foi de R$ 7,563 bilhões, alta de 40,4% em relação ao mesmo período do ano passado e de 1,7% na comparação com o primeiro trimestre.

A receita bruta bateu um recorde, segundo a companhia, avançou 42%, nem bases anuais, para R$ 8,4 bilhões.

A Simpar explicou que os números ainda não refletem todo o capex realizado pelas suas controladas, tampouco o benefício integral das aquisições, que incluem a IC Transportes, a Tietê Veículos, a DHL Tratores, a FSJ Logística e a Nova Quality.

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O capex líquido da Simpar recuou 84%, para R$ 580 milhões. “No 2T23, fomos novamente bastante seletivos na alocação de capital”, diz mensagem da administração

A alavancagem da companhia medida pela relação dívida líquida/ Ebitda encerrou o trimestre em 3,7x.

“Quando considerados os recursos do follow-on da Vamos, liquidados em 3 de julho de 2023 e ajustando o capital de giro da companhia referente à compra antecipada de ativos (R$ 948 milhões), a alavancagem normalizada seria de 3,4x”, explica a administração.

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“A gente deverá ter um ano de 2024, espero eu, muito positivo. Cada um ponto percentual de queda de juros, se a gente olha para a dívida final de 30 de junho, representa R$ 300 milhões a menos de despesas financeiras”, afirma Denys Ferrez, CFO da Simpar, em entrevista ao InfoMoney.

Ferrez também diz que deve manter a remuneração aos acionistas dentro do mínimo obrigatório, por decisão do conselho de administração. “E deixar fluir a melhoria de resultados até que possa distribuir mais”.

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Mitchel Diniz

Repórter de Mercados