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A Polygon (MATIC), uma blockchain de segunda camada aliada do Ethereum (ETH), levantou US$ 450 milhões em uma rodada de investimento liderada pela Sequoia Capital India. O recurso será usado para a construção de aplicativos da Web 3.0.
O aporte também contou com 40 empresas de capital de risco, como SoftBank, Galaxy Digital (de Michael Novogratz), Tiger Global e Republic Capital. O gerente de fundos de hedge Alan Howard e o investidor de risco Kevin O’Leary, do “Shark Tank” da emissora ABC, também participaram.
O investimento será usado para construir aplicativos da Web 3, incluindo “Polygon PoS”, “Polygon Edge” e “Polygon Avail”. Essas aplicações, disse a Polygon em comunicado, são semelhantes aos apps que a Amazon Web Services oferece para desenvolvedores da Web 2.0.
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Os fundos foram arrecadados por meio de uma venda privada do MATIC, token nativo da plataforma. O ativo subiu depois que o investimento virou notícia no site da CNBC nesta segunda-feira (7). No momento da publicação deste texto, a cripto é negociada a US$ 2,06, com com alta de 21% nas últimas 24 horas, segundo dados da CoinDesk. A capitalização de mercado é de cerca de US$ 13 bilhões.
A Polygon também está investindo em um “protocolo de conhecimento zero”, um tipo de prova criptográfica que comprova a veracidade dos dados sem revelar o conteúdo deles. Essa tecnologia, segundo a empresa, será a chave para integrar o próximo bilhão de usuários ao Ethereum.
Há um grande interesse crescente na Web 3.0, que é a terceira geração de serviços de Internet e que vem sendo desenvolvida graças às redes descentralizadas.
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“A Web 3 se baseia nos primeiros ideais de código aberto da Internet, permitindo aos usuários criar valor, controlar a rede e colher os frutos”, disse o cofundador da Polygon, Sandeep Naiwal, em nota. “O Ethereum, dimensionado pela Polygon, será a base desse próximo estágio na evolução da web.”
A captação de recursos é a primeira grande rodada de financiamento do projeto desde que foi fundado em 2017.
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