Santander reafirma visão positiva para termelétricas, destacando AES Tietê

Após reunião com investidores, analistas se animaram com notícia de possível termo eólica, leilões do Governo são aguardados

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SÃO PAULO – Após reunião com investidores, a AES Tietê (GETI4) ressaltou suas expectativas para as termelétricas na matriz energética do País. O Santander participou da reunião e enfatizou sua leitura favorável para os projetos a gás, destacando o potencial da própria AES Tietê.

A equipe de analistas, composta por André Rezende, Marcio Prado e Maria Carolina Carneiro, manteve sua recomendação de manutenção para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 25,10 para as ações, praticamente estável em relação à última cotação de fechamento, quando as ações chegaram a R$ 25,11.

Preços
Com relação aos preços, o banco ressaltou o que a administração da AES Tietê enfocou: pressão até o início de 2012, quando novas termelétricas poderão causar uma alta nos preços. Para o longo prazo, a expectativa é de preços a R$ 120/MWh, em linha com as estimativas do Santander.

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“O cenário mais provável para a renovação de concessões seria renovar os contratos nos preços de venda atuais (R$ 89/MWh). Se o governo renovar as concessões pelos seus custos operacionais, podem estar implícitos preços de R$ 71/MWh, em linha com nossa premissa de preço-teto”, colocou a equipe em seu relatório.

Mercado a gás
O governo pode desempenhar um papel importante nas termelétricas movidas a gás, isso porque pode haver leilões de 6 GW em novas termelétricas nos próximos anos, compensando o atraso relativo nos projetos atuais.

A administração da AES Tietê afirmou que prevê crescimento de 11% por ano na produção de gás até 2020, reduzindo o custo de matéria prima. Outro ponto positivo, segundo opinião dos analistas, é o fato de novas empresas, além da Petrobras (PETR3, PETR4) propiciarem ofertas adicionais e melhoria nos retornos.

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Eólicas
Um possível projeto eólico foi apresentado pela empresa, o que agradou o Santander. “Temos uma opinião positiva sobre o desenvolvimento de usinas eólicas, considerando seus níveis atrativos de retornos”, explicaram.

Além disso, o novo projeto da companhia, a Termo-São Paulo com capacidade de 550 MW, poderá receber sua primeira licença ambiental em julho, o que a colocaria na condição de poder participar do próximo leilão A-5, possivelmente no 4T11. 

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