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O CEO da Sabesp (SBSP3), André Salcedo, reforçou nesta sexta-feira (10) que o projeto de privatização da companhia está em fase de debate e a expectativa do governo do Estado de São Paulo é de que seja aprovado até o fim do ano. Neste momento, disse ele, o processo encontra-se na fase 1, de detalhamento, refinamento e desenho.
“Já recebemos a notificação para buscar o sindicato de bancos para entender como será realizado o processo de oferta no ano que vem”, afirmou, a analistas e investidores, afirmando que isso será realizado tão logo o projeto seja aprovado pela Assembleia Legislativa.
O CEO destacou ainda que há “muitas conversas acontecendo sobre o modelo de regulação que irá vigorar após a desestatização”. Conforme ele, todo o processo “tende a se materializar ao longo dos próximos meses”.
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Ações da companhia oscilam, entre perdas e ganhos. Por volta das 14h05, subiam 0,21%, cotadas a R$ 61,25.
Sabesp e municípios
Sobre os contratos que serão assinados com os municípios na privatização, o diretor reforça que haverá apenas uma assinatura realizada pelas Unidades Regionais de Serviços de Água Potável e Esgotamento Sanitário (URAEs).
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“É possível que os municípios se manifestem antes do final do ano para concordar com a privatização” diz o CEO.
O executivo não ofereceu detalhamento dos contratos comerciais, mas reforçou que o contrato com os municípios será assinado no âmbito da URAE.
“Gostaríamos sim, muito, que os municípios se manifestassem antes do fim do ano com a concordância mas a assinatura do contrato será realizado em outro momento, pela URAE”, reforçou.
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Sobre a regulação, a expectativa da Sabesp é que as conversas se intensifiquem em novembro e que seja definido até o final desse ano, para que possa passar pelas formalidades necessárias para entrada em vigor.
“Não há nada decidido, o conceito que foi materializado é que há espaço para melhoria da regulação. É um trabalho que está em curso e não há detalhamento da melhoria”, comentou o CEO.
“Há conversas para buscar alavancas de melhorias para a regulação” diz Salcedo.
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Questionamentos após apagão elétrico em SP
O apagão que ocorreu na cidade de São Paulo e arredores também foi tema da teleconferência. “É natural haver esse tipo de questionamento após esse evento que impactou a todos nós, inclusive a Sabesp” avalia Salcedo.
O executivo considerou que o debate trouxe “uma luz” sobre o modelo de regulação que está em desenvolvimento no momento
“O que há no contexto do debate da regulação é: quais são os melhores modelos de regulação aplicáveis ao nosso caso”, disse o CEO.
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O executivo comentou que a crise hídrica já enfrentada é uma prova que a regulação já comporta esse tipo de esforço e destaca o aumento da disponibilidade hídrica através de iniciativas de dessalinização.
“A minha percepção é que o processo [de privatização] irá andar depois que esses esclarecimentos acontecerem” considera o CEO.
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