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SÃO PAULO – Apesar do dia agitado dentro do Ibovespa, muitas ações fora do índice chamaram atenção. Entre as small caps – empresas com menor valor de mercado e que movimentam menos na Bolsa – 4 empresas foram destaque, com volumes bem maiores que suas médias e oscilações que chegaram a alta de mais de 40% durante esta quinta-feira (24).
Após dois dias de fortes quedas, a Tecnosolo (TCNO4) voltou a subir nesta sessão. Após atingir ganhos de 40,54% no intraday, os papéis da companhia perderam força e fecharam com alta de “apenas” 16,22%, cotados a R$ 0,43 – desde o dia 14 de julho os ganhos são de 185%. O volume bateu o dobro da média dos últimos 21 pregões, fechando o dia com R$ 2,45 milhões movimentados.
Em entrevista ao InfoMoney na última terça-feira, o diretor de RI da empresa, André Camacho, ressaltou que a empresa deu a volta por cima depois de quebrar em 2012, conseguindo uma nova carteira de serviços, e que o mercado deve estar acompanhando essa evolução da empresa, o que tem refletido nas ações.
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CSU CardSytem
Após chegar a subir 12,39% durante o dia, a CSU CardSystem (CARD3) fechou este pregão com valorização de 7,80%, a R$ 2,35. Mais uma vez o volume chamou atenção: foram R$ 473 mil movimentados hoje contra média de R$ 107 mil. Ontem a companhia informou que foram fechados contratos com empresas de vários segmentos nos últimos meses, promovendo o incremento no faturamento em R$ 60 milhões anuais para a empresa.
Em comunicado, a CSU disse que na unidade CSU ITS, voltada à terceirização de tecnologia com hospedagem de softwares e hardwares e terceirização de data center, foram assinados contratos com Porto Seguro e Europ Assistance. Pela divisão MarketSystem foram assinados contratos com a AMBEV, Pernambucanas e Porto Seguro, por meio da plataforma OPTe+.
Já a unidade de processamento de meios de pagamento, a CSU CardSystem, passou a ter em sua carteira de clientes o Banco BMG, na área de crédito consignado. Na unidade CSU Contact, foram assinados contratos com as empresas Natura, o Grupo Etna e a Europ Assistance.
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Karsten
Uma das empresas que chamou a atenção do mercado nesta semana devido a um movimento bastante atípico de suas ações na Bolsa, a Karsten (CTKA4) voltou a ser destaque entre as small caps. Em queda durante todo o dia, os papéis da companhia fecharam com forte desvalorização de 14,17%, cotados a R$ 1,09. O volume atingiu R$ 1,30 milhão, contra média de 21 dias de R$ 397 mil.
Ontem à noite a empresa informou o mercado que um fundo do J. Malucelli vendeu todas suas 406.500 ações que detinha da companhia. O percentual equivale a 4,91% dos papéis preferenciais da Karsten.
A operação do fundo ocorreu em um dia em que as ações CTKA4 fecharam com ganhos de 54%. Vale lembrar que, na última segunda-feira (21), os papéis já haviam apresentado alta expressiva de 60,42%. Na ocasião, chamou atenção dos investidores a franqueza da companhia em prestar esclarecimentos após solicitação da BM&FBovespa. Segundo comunicado emitido, a fabricante estaria em negociação com seus controladores para um aumento de capital de até 6 vezes seu valor de mercado.
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Em comunicado publicado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o fundo declarou que a “referida ação não tem como intuito alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da companhia, bem como, não detém bônus de subscrição, direitos de subscrição de ações, opção de compra de ações e debêntures conversíveis em ações de emissão”.
Biosev
Desde o dia 14 de julho, as ações da Biosev (BSEV3) têm registrados fortes altas na Bolsa. Caindo apenas no dia 21, os papéis da companhia acumulam ganhos de 87% neste período, sendo que apenas hoje os ganhos foram de 44,44%, com as ações atingindo os R$ 13,00, maior patamar desde junho de 2013. Na semana a alta chega a 63,52%. Assim como as outras empresas citadas, o volume neste pregão também superou sua média, fechando o dia com R$ 106 mil movimentados – ante média de R$ 81 mil.
A companhia chamou atenção na última segunda-feira quando uma “bomba relógio” explodiu nas mãos do controlador da Biosev.Pelo resultado do exercício de opções da Bovespa, todos os acionistas que possuíam opção da Biosev em mãos exerceram.
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Isto ocorreu porque quando a empresa entrou na Bolsa, em fevereiro de 2013, a controladora da empresa, a francesa Louis Dreyfus, ofereceu uma opção de venda aos acionistas que entraram na oferta, dando o direito destes investidores receberem o dinheiro investido após 15 meses, caso os papéis não estivessem cotadas a pelo menos R$ 16,57.
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