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SÃO PAULO – O Governo Central – que inclui Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência Social – apresentou superávit primário de R$ 4,1 bilhões em maio, resultado mais de três vezes menor que os R$ 15,6 bilhões observados no mês anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Tesouro Nacional.
Conforme anunciado, o Tesouro Direto foi o principal contribuinte, com superávit de R$ 6,6 bilhões no período, enquanto a Previdência Social e o Banco Central registraram déficits de R$ 2,4 bilhões e R$ 26,6 milhões, respectivamente.
Contudo, o acumulado do cinco primeiros meses do ano foi de superávit de R$ 45,5 bilhões, superando o valor apurado no mesmo período em 2010 em aproximadamente R$ 21,3 bilhões.
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Receita bruta recua para R$ 56,8 bilhões
A receita bruta do Governo no mês foi de R$ 56,8 bilhões, resultado abaixo dos R$ 70,9 bilhões apresentados em abril. Por outro lado, a receita bruta acumulada no período de janeiro a maio deste ano foi de R$ 306,7 bilhões, contra R$ 260,8 bilhões acumulados no mesmo período em 2010, equivalente a um crescimento de 17,6%.
Além da receita bruta, também verificou-se uma diminuição de R$ 1,4 bilhão, ou 3,9%, nas despesas do Tesouro Nacional, após registrar um total de R$ 33,5 bilhões em maio, contra R$ 34,9 bilhões no mês anterior.
Detalhes
Conforme o comunicado, o crescimento de 17,6% da receita bruta do tesouro nacional em compação com os cinco primeiros meses de 2010 é justificado principalmente pelo crescimento do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com avanço de 24,4% e 17,8%, respectivamente.
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Segundo o Tesouro Nacional, o crescimento de ambas contribuições foi estimulado pela apuração de resultado das empresas que ocorreu nos três últimos meses de 2010. Além disso, o departamento aponta o incremento de 16% na arrecadação do Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) como outra causa para a elevação da receita bruta.
No acumulado do ano, o investimento cresceu 1% em relação ao mesmo período de 2010, sendo aplicados R$ 16,9 bilhões na forma de investimentos totais. O investimento no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, foi de R$ 9,8 bilhões até maio, um crescimento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado.
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