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A Alpargatas (ALPA4), registrou lucro líquido consolidado de R$ 44,9 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), informou a dona da marca Havaianas nesta quinta-feira (3), ante o dado de R$ 157,7 milhões no 3T21, ou uma queda de 71,5%.
Contudo, de acordo com a empresa, as bases não são imediatamente comparáveis por causa da compra da Rothy’s em dezembro passado – que representou um efeito negativo de R$ 60,5 milhões no trimestre.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente consolidado foi de R$ 183,8 milhões, queda de 2,5% na base de comparação anual.
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A receita líquida, por sua vez, subiu 10,3% ano a ano, indo para R$ 1,09 bilhão. A margem Ebitda (Ebitda sobre receita) teve queda de 2,2 pontos percentuais (p.p.), indo de 19,1% no 3T21 para 16,9% no 3T22.
O lucro líquido recorrente de Havaianas somou R$ 105,3 milhões, queda de 30,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, afetado por variação cambial. Mas o lucro bruto somou R$ 516,3 milhões, alta de 8,4%, embora com margem bruta de 47,4%, queda de 0,8 p.p. de 48,2% um ano antes.
As despesas operacionais subiram 16,3%, entre outros fatores, pelo aumento da equipe comercial e despesas com distribuição, além de investimentos de estrutura organizacional e tecnologia.
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Para a marca Havaianas, houve expansão de 10% na receita líquida, somando R$ 1,077 bilhão – com expansão de 12% no Brasil e de 4% no mercado internacional (ou 12% quando se considera moeda constante em reais). A margem bruta subiu 1 ponto percentual no Brasil e caiu 9 pontos no exterior.
De acordo com a companhia, o preço por par subiu 19% no Brasil, o que ajudou a compensar o efeito da queda do volume no país – de 6%, para 59 milhões de pares, afetado pelo canal alimentar, que tem mais representatividade nas vendas.
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No terceiro trimestre, a receita líquida em moeda constante cresceu 21,4% em Europa, Oriente Médio e África (Emea) em reais, enquanto Estados Unidos – onde as operações seguem em reestruturação – caiu 41,4% e China teve declínio de 25,3%. Nos chamados mercados distribuidores (América Latina e Ásia Pacífico), subiu 37,2%.
Na região Emea (Europa, Oriente Médio e África), a Alpargatas atribuiu o resultado a crescimento de volume e desvalorização cambial, enquanto nos EUA viu declínio nos volumes (-62%), mas teve aumento no preço por par, sendo estes dois movimentos que refletiram mudança na estratégia de mix de canais e no modelo operacional com a Amazon.
Em termos de volumes, no mercado internacional, houve alta de 15%, para 7 milhões de pares, com aumentos na Europa, América Latina e Ásia Pacífico.
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A Rothy’s, por sua vez, teve prejuízo líquido de US$ 12 milhões no terceiro trimestre, com receita líquida de US$ 38 milhões, alta de 2% ano a ano, em trimestre marcado pelo intensificação dos investimentos em “brand marketing” e reforço da equipe com a contratação de dois executivos.
(com informações da Reuters)
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