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BRUXELAS – O resgate do Chipre mostra a urgência com que a zona do euro precisa estabelecer uma união bancária para quebrar o círculo vicioso entre bancos fracos e governos, afirmou nesta quarta-feira (8) o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen.
O Chipre tornou-se neste ano o quarto país da zona do euro a precisar de resgate de credores internacionais e, diferentemente de outros acordo, o país forçou os correntistas a arcarem com os custos de recapitalização dos bancos expostos à endividada Grécia.
“O caso cipriota tem sido uma lembrança salutar da importância de estabelecer uma união bancária o mais rápido possível”, disse Asmussen no Comitê de Assuntos Monetários e Econômicos do Parlamento Europeu.
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“Somente então poderemos quebrar a interação negativa entre soberanos e seus sistemas bancários”, disse ele.
Riscos de curto prazo são altos no Chipre, completou ele, uma vez que a forte recessão deve afetar os balanços dos bancos.
Segundo Asmussen, o BCE e a Comissão Europeia esperam que o Chipre se recupere em 2015, com a ajuda de um setor bancário menor.
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