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Dados do Instituto Saúde e Sustentabilidade, baseados no relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo mostram que, em média, 31 pessoas morrem todos os dias por conta da poluição do ar só no Estado de São Paulo. A nível nacional, o número de óbitos é de 14 pessoas a cada 100 mil habitantes, segundo a Organização Mundial de Saúde.
Com a meta de se manter o aquecimento global abaixo dos 2º Celsius, entidades nacionais e internacionais buscam medidas que ajudem a reduzir a dependência do uso de combustíveis fósseis e a encontrar soluções viáveis e mais sustentáveis, como é o caso dos biocombustíveis. Para o presidente da Associação Brasileira de Biotecnologia Industrial (ABBI), Bernardo Silva, a implementação da política nacional de biocombustíveis, RenovaBio, pode auxiliar o Brasil a cumprir essa meta, além de reduzir a mortalidade causada pela poluição do ar.
“A aprovação do programa ajudará não só o setor de biocombustíveis, mas terá toda a sociedade como principal beneficiário, contribuindo para reduzir as mortes causados pela poluição do ar e os custos sociais atrelados à emissão de gases de efeito estufa, estimados em 12.000 pessoas por ano, apenas em no Estado São Paulo, e US$ 152 ton/CO2, respectivamente”, destaca, em nota, o executivo.
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Ainda de acordo com ele, a implementação do programa vai contribuir para que o Brasil possa cumprir os compromissos estabelecidos com o Acordo de Paris, bem como trazer inúmeras vantagens para a economia nacional. “O RenovaBio também permitirá o posicionamento do Brasil como fornecedor global de tecnologias e produtos de alto valor agregado, bem como, deverá provocar a injeção de US$ 160 bi ao PIB nacional por ano”, detalha Silva.
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