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A tendência “Barbiecore” está por todos os lados com a estreia do filme da Barbie nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros, com uma infinidade de produtos que fazem referência à boneca líder de vendas no mundo invadindo as lojas, incluindo as nacionais. Assim, para além dos efeitos em ações de empresas “gringas”, como Warner e Mattel, o efeito dessa onda para as empresas brasileiras listadas na B3 também é monitorado de perto pelo mercado.
Em relatório, a XP destacou que as lojas de departamento Lojas Renner (LREN3), C&A (CEAB3) e Riachuelo (GUAR3) têm se destacado no tema, utilizando estratégias de comunicação em seus sites reforçando a tendência Barbiecore, além de lançarem produtos ou coleções vinculadas à marca Barbie.
“Acreditamos que essas ativações podem contribuir para a melhora de fluxo dos varejistas mas não deve ser suficiente para ter um efeito material nos resultados, uma vez que essas coleções tendem a ser pouco representativas dentro do sortimento”, avalia.
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Restaurantes também podem se beneficiar, com a Zamp (ZAMP3), dona da marca Burger King, se destacando com decoração e lançamento de um combo da Barbie.
Mesmo assim, os analistas da XP apontam ser difícil estimar impactos, já que o volume ainda é pouco relevante dentro do todo. Para ser mais material, avaliam, o fenômeno teria que levar a uma venda cruzada relevante – o que não parece ser o caso.
“Portanto, apesar de acreditarmos que as varejistas devem ser beneficiadas com um incremento de fluxo em suas lojas, não esperamos que o impacto nos resultado seja material e, portanto, vemos um efeito neutro para as ações do setor”, destacam.
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Shoppings
Para a cobertura de shoppings, além de Barbie, a análise da XP também contempla o impacto do filme Oppenheimer, do diretor cinco vezes vencedor do Oscar, Christopher Nolan, famoso por dirigir a trilogia Batman, o Cavaleiro das Trevas, A Origem e Dunkirk.
Os analistas veem impacto positivo em termos que fluxo para os shoppings de sua cobertura, caso de Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11), especialmente pelo aumento da receita de estacionamento, que representa cerca de 30% do total, em média, para shoppings.
“Esse fluxo mais robusto também deve ajudar na dinâmica positiva de vendas do lojista, especialmente Iguatemi, que também oferece o evento Barbie Dreamhouse e deve ter um fluxo ainda maior”, avaliam os analistas.
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Eles ressaltam ainda ser importante ressaltar que um nível mais saudável de venda do lojista ajuda o operador de shopping a conseguir repassar preço no momento da cobrança do aluguel sem pressionar o lojista.
“No entanto, não esperamos que os nomes listados, como Iguatemi, se beneficiem de um impacto relevante do ponto de vista de resultado (DRE) no trimestre. Importante lembrar que a maior parte de receita de aluguel é fixa e não é cobrada diretamente sobre a venda, mas de acordo com o contrato de locação, que é reajustado por índices de inflação”, concluem.
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