Rei Pelé protagonizou campanha de popularização do mercado de ações em 2010

Na época, meta da Bolsa era chegar a 5 milhões de investidores em 2015; em novembro, a B3 contabilizou 4,6 milhões de investidores

Roberto de Lira

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Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, que faleceu na última quinta-feira (29) e que foi sepultado hoje em Santos (SP) já foi garoto-propaganda de uma campanha da antiga BM&F Bovespa em 2010 que visava a educação financeira e a popularização e democratização do acesso ao mercado de capitais brasileiro.

Com comercial na televisão aberta e peças divulgadas também em jornais, revistas, rádios e cinemas de algumas capitais, a campanha “Quer ser sócio?”, criada pela agência DPZ, comparava a trajetória do rei do futebol com a de um investimento em ações, mostrando que, entre altas e baixas, quem tivesse apostado nele no início da carreira, em 1958, teria feito um grande negócio.

Na época, a meta da Bolsa, hoje chamada de B3, era que o número de investidores em ações no Brasil alcançasse 5 milhões de pessoas em 2015. Segundo a Bolsa, em novembro de 2022, o número de investidores individuais no País chegou a 4,603 milhões e o número de contas bateu em 5,441 milhões no mesmo mês.

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Na época do comercial, o então presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, afirmou que a campanha de popularização não tinha modelo similar no mundo e que a intenção era mostra para a população que ela poderia ser sócia de uma companhia brasileira.

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