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SÃO PAULO – Se ficar em linha com os processos de fusões e aquisições passados, como Vale e Inco e Mittal e Arcelor, a definição da venda do banco holandês ABN Amro deverá se prolongar por mais algum tempo.
Isso porque, a despeito do ABN favorecer a oferta do Barclays (ainda que essa não seja a maior já recebida), o consórcio formado por Royal Bank of Scotland (RBS), Santander e Fortis afirmou nesta sexta-feira que realizará uma oferta hostil de aquisição pelo controle do ABN.
O consórcio informou ao conselho administrativo do ABN sua intenção de realizar uma oferta pública por 100% do capital do ABN Amro.
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Disputa se intensifica
Há dois dias o consórcio ofereceu cerca de US$ 98 bilhões pelo ABN Amro, superando a oferta do Barclays (US$ 91 bilhões), porém, sua proposta estava condicionada à desistência da venda do LaSalle, braço norte-americano do banco holandês.
A oferta do Barclays é preferida pelo CEO e pelo conselho do ABN pois não deverá desmembrar os ativos que o banco possui ao redor do mundo. Contudo, o consórcio liderado pelo RBS afirma que sua proposta oferece maiores ganhos aos acionistas do ABN, além de beneficiar clientes e funcionários do banco.
Na quinta-feira, o ABN Amro afirmou estar solicitando ofertas alternativas para a venda do LaSalle, medida que vai contra a condição de desistência da venda desse ativo imposta pelo consórcio.
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