Randon perde votos mas segue como a small cap mais citada nas carteiras do mês

Apesar do cenário competitivo, resultados no 2T11 e boas perspectivas mantêm empresa na liderança pelo 10º mês seguido

Nara Faria

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SÃO PAULO – Pela décima vez consecutiva, a Randon (RAPT4) foi a small cap mais citada nas carteiras recomendadas para o mês de setembro. Apesar de manter a liderança, a ação preferencial da companhia perdeu espaço entre as recomendações, sendo citada em 8 das 34 carteiras, ante as 11 citações vistas no mês anterior.

Tendo como base os papéis que compõem o SMLL (Índice de Small Caps da BM&F Bovespa), a segunda posição ficou para os ativos da EzTec (EZTC3), que recebeu sete votos no período, ante os quatro votos recebidos no mês anterior, seguida dos ativos da Localiza (RENT3), que assumiu a terceira colocação com seis indicações – uma a menos que no mês de agosto, quando ocupou a segunda colocação. 

Ao todo, 34 carteiras de bancos e corretoras foram utilizadas para este levantamento. Os portfólios selecionados foram: Amaril Franklin, Ativa, BB Investimentos, Bradesco (2 carteiras), BTG Pactual, Citigroup, Coinvalores, Fator, Geração Futuro, Geral, Gradual, HSBC, Itaú BBA (2), Magliano (2 carteiras), Octo, Omar Camargo (2 carteiras), PAX, Planner, Santander, SLW (3 carteiras), Socopa, Souza Barros, Spinelli, TOV, Um Investimentos, Walpires e XP (2 carteiras). 

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Entre todas as carteiras publicadas pela InfoMoney em setembro, nesta compilação apenas não foram considerados os portfólios com sugestões de ações que tenham perspectiva de pagamento de proventos.

Apesar de cautela, setor ainda é atrativo
A deterioração do cenário econômico mundial e as incertezas quanto ao aumento da concorrência estrangeira no médio prazo, especialmente dos chineses, foi o fato que contribuiu para que os analistas da Planner Corretora optassem por retirar as ações da companhia de sua carteira para o mês de setembro.

Apesar da cautela, outras corretoras, entre elas a SLW, acreditam que, com a economia aquecida, as vendas de automóveis devem continuar fortes, assim como a reposição de peças, mesmo considerando as medidas implementadas em dezembro de 2010 para aumento de compulsório de bancos, voltada especialmente ao financiamento de veículos. Desta forma, a corretora acredita que o cenário ainda é atrativo não apenas para a Rondon, como para outras companhias do setor.

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“Nesta linha, ficou claro o impacto na produção e vendas de automóveis nos primeiros meses, mas já mostrando recuperação a partir do mês de maio. Sendo assim, continuamos apontando para um bom desempenho da Iochpe, Randon e Marcopolo”, afima o analista-chefe da SLW, Pedro Galdi.

Desempenho favorece recomendações
Os bons resultados divulgados no segundo trimestre de 2011 e a opção por manter seu guidance de expansão da receita na divulgação do resultado do 2T11, onde prevê expansão em 4,9% para 2011, mantêm a atratividade dos papéis da companhia, na opinião dos analistas.

Além disso, para a equipe de analistas da Ativa Corretora o crecimento deve ser ainda maior que o previsto pela companhia, ficando em torno de 9,5%. “Com base no resultado verificado até julho de 2011, a companhia necessitará registrar um faturamento médio mensal de apenas R$ 299 milhões para atingir seu próprio guidance, e de R$ 334 milhões para atingir as nossas projeções, que neste momento começa a se mostrar conservadora”, explica em o analista Artur Delorme, em relatório.

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Outras recomendações 
Com cinco recomendações ainda foram citadas na carteiras de setembro para as ações da Hering (HGTX3) e, com quatro citações,  apareceram os papéis da GOL (GOLL4).

Na sequência, com três votos foram citados os ativos da Lojas Marisa (AMAR3), Lupatech (LUPA3), Marcopolo (POMO4), São Martinho (SMTO3) e Drogasil (DROG3). Com dois votos, aparecem Fertilizantes Heringer (FHER3), Fleury (FLRY3), JHSF (JHSF3), Light (LIGT3), Mills (MILS3), Multiplus (MPLU3), OdontoPrev (ODPV3), Valid (VLID3), ABC Brasil (ABCB4), BR Properties (BRPR3) e OHL Brasil (OHLB3).

As demais companhias foram lembradas uma vez nas carteiras de setembro: Anhanguera (AEDU3), Alpargatas (ALPA4), Brookfield (BISA3), Coelce (COCE5), Even (EVEN3), Grendene (GRND3), Magnesita (MAGG3), M. Dias Branco (MDIA3), MPX (MPXE3), Marfrig (MRFG3), Multiplan (MULT3), Paranapanema (PMAM3), Positivo (POSI3), Saraiva (SLED4), TIM Participações (TIMP3), Totvs (TOTS3), Iguatemi (IGTA3) e Lopes Brasil (LPSB3). 

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Foram 40 small caps citadas pelos analistas. Cabe mencionar que, segundo a BM&F Bovespa, “as empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX (Mid Large Caps). As empresas que não estiverem incluídas nesse universo são elegíveis para participarem do índice SMLL. Não estão incluídas empresas emissoras de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) e empresas em recuperação judicial ou falência”.

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