Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta quarta-feira

Com a agenda dos EUA em foco, Ibovespa sobe; Marfrig ganha quase 5% e Vale recua com pressão da China e ação judicial

Nara Faria

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SÃO PAULO – Após a forte queda na véspera, o Ibovespa segue em alta de 0,86% no pregão desta quarta-feira (7), com o mercado acompanhando os dados positivos sobre a economia norte-americana. O relatório de emprego dos Estados Unidos mostrou a adição de 216 mil novos empregos, contra 173 mil apresentados no mês anterior. Além disso, a produtividade no quarto trimestre foi revisada para cima, em alta de 0,9%. 

Na Zono do Euro, a Grécia permanece no radar diante da proximidade do fim do prazo para fechar um acordo com os credores privados para restruturar a dívida. Por aqui, o foco está na decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre a taxa básica de juro do Brasil, que atualmente está em 10,50%. As apostas são de recuo da Selic entre 0,50 e 0,75 ponto percentual. 

Marfrig lidera ganhos no dia
No setor corporativo, as ações do  Marfrig (MRFG3) lideram os ganhos do Ibovespa, registrando alta de 4,54%, negociadas a R$ 10,82. As ações da companhia já registraram um desempenho positivo no mês de fevereiro, quando encerraram o mês com o maior ganho no mesmo índice, em valorização de 31,55%, cotadas a R$ 10,55. 

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O movimento ganhou força no dia 27 de fevereiro, na sequência da notícia da criação da nova unidade operacional, a Seara Foods, e a realizaçao de ajustes estruturais na holding do Grupo e na Marfrig Beef, cuja criação já havia sido anunciada ao mercado em outubro de 2011. 

Vale lidera perdas
No campo negativo, as ações da Vale (VALE3,R$ 40,45, -1,49%VALE5, R$ 39,58, -1,47%) aparecem entre as maiores perdas no principal benchmark brasileiro. 

Além de penalizadas pela perspectiva de menor crescimento da economia na China, as ações da companhia tiveram já na véspera o seu pior desempenho do ano após o anúncio de que o Ministério da Fazenda quer que a companhia pague o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e o CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) incidentes sobre os resultados no exterior. Após perder duas vezes a batalha, a Vale está recorrendo novamente da decisão

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Usiminas tem lucro 72,5% maior no 4º tri
Entre as companhias que divulgaram seus números trimestrais, a Usiminas (USIM3, R$ 10,40, -0,65%USIM5, R$ 11,90, -2,06%) fechou o quarto trimestre de 2011 com lucro líquido de R$ 77 milhões, o que representa queda de 72,5% em relação aos R$ 288 milhões do mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro caiu 74%, para R$ 404 milhões.

A empresa ainda anunciou a distribuição de juros sobre capital próprio, o que renderá R$ 0,0787 por cada ação ordinária e R$ 0,0866 por cada papel preferencial.

Sonae Sierra, Cyrela e EcoRodovias
A Sonae Sierra (SSBR3, R$ 27,51, +0,40%) registrou no quarto trimestre de 2011 receita líquida de R$ 61,5 milhões, aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2010. O Ebitda (geração operacional de caixa)  foi de R$ 49,1 milhões, avanço de 22% frente ao ano anterior. O lucro somou R$ 94,57 milhões, 6,1% superiores ao mesmo trimestre do ano anterior.

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A EcoRodovias (ECOR3, R$ 14,92, +0,47%) também reportou os seus resultados, apontando um crescimento de 6,3% em número de veículos equivalentes pagantes nos dois primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2011. 

Por fim, a Cyrela Comercial Properties (CCPR3, R$ 17,50, +2,94%) revelou lucro líquido de R$ 30,47 milhões no quarto trimestre de 2011, uma queda de 33% frente ao mesmo período do ano anterior, quando marcou R$ 45,49 milhões. 

Ultrapar emitirá R$ 800 milhões em debêntures
A Ultrapar (UGPA3, R$ 39,20, +1,06%) anunciou que emitirá R$ 800 milhões em debêntures simples, não conversíveis em ações e quirografárias, todas nominativas e escriturais, em série única, com valor nominal unitário de R$ 1 milhão. O prazo é de três anos a contar da data de emissão e tem como objetivo alongar o perfil da dívida.

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Unicasa publica prospecto de IPO
Por fim, a Unicasa Indústria de Móveis publicou na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) um prospecto preliminar de IPO (Initial Public Offering), no qual revela a intenção de realizar uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações ordinárias.

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