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A B3 (B3SA3), operadora da Bolsa Brasileira, divulgará na próxima segunda-feira (3) a primeira prévia da nova carteira do Ibovespa, que passará a vigorar a partir de 2 de maio até agosto de 2023. Duas prévias adicionais estão programadas para 17 e 26 de abril.
De maneira geral, a ação da PetroRecôncavo (RECV3) é a favorita para começar a compor o Ibovespa. Em relatórios do Itaú BBA, da XP Investimentos e da Genial Investimentos, o papel da petrolífera é indicado com alta probabilidade de ingressar na carteira teórica.
Correndo por fora, aparecem o papel ordinário do ressegurador IRB (IRBR3), apontado pelo Bank Of America (BofA) e pela XP Investimentos como um dos possíveis nomes a serem incluídos no Ibovespa.
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Do lado das exclusões, são projetadas quatro remoções, todas com alta probabilidade de acontecer, segundo relatórios do BBA, do BofA e da XP Investimentos, enquanto a Genial Investimentos não indicou possíveis retiradas. São elas: Banco Pan (BPAN4), Ecorodovias (ECOR3), Qualicorp (QUAL3) e Eztec (EZTC3).
Além destas, XP e BofA destacam a probabilidade exclusão da ações do Méliuz (CASH3) se o preço médio durante o último ciclo da carteira do Ibovespa (janeiro a abril) ficar abaixo de R$ 1 (ou seja, considerado um penny stock pela metodologia).
Com relação ao número de papéis que compõem o índice, o BBA espera que esse número caía de 89 para 85 ações.
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Caso as previsões da Genial se confirmem, o Ibovespa terá uma composição de 89 empresas, em vez das atuais 88.
Confira os prováveis pesos que as ações podem ter no novo Ibovespa
RECV3: Para Genial, ficaria com 0,414% do Ibovespa; para BBA, 0,32% e, para a XP, 0,30%.
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IRBR3: Para a XP, representará 0,09% do índice
Em parte, toda essa movimentação de qual papel pode entrar no Ibovespa é acompanhada de perto pelo fato de uma possível inclusão tender a beneficiar as ações. Isso porque, segundo equipe de análise da XP, ações incluídas no índice são alvo de compra por parte dos fundos, o que aumenta as negociações das mesmas ao redor da data de anúncio e do rebalanceamento, o que pode causar um aumento de preço temporário.
Além disso, os fundos passivos e ETFs, aqueles que buscam replicar o retorno do índice, passam a comprar os ativos adicionados ao Ibovespa. Com essa maior demanda, o preço das ações tende a subir com o tempo.
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Mudanças de representatividade
As instituições financeiras consultadas comentaram também a possibilidade de papéis ganharem ou perderem importância dentro do índice – seguindo, majoritariamente, os mesmos parâmetros.
Para BBA, Tanto WEG (WEGE3) quanto Petrobras ON (PETR3) devem perder peso no índice porque ultrapassaram seus limites de negociabilidade após seu desempenho superior em comparação com o índice. De acordo com o modelo do banco, o peso do WEGE3 poderia cair de seus atuais 2,97% para 2,59%, e o peso do PETR3 poderia cair de seus atuais 5,17% para 4,84%.
A Vale (VALE3), por sua vez, deve aumentar seu peso após o aumento do teto de negociabilidade da mineradora desde o último rebalanceamento. BBA estima um aumento de 15,83% para 16,16%.
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Na avaliação da Genial Investimentos, as ações da Vale, PetroReconcavo, Aliansce Sonae (ALSO3), Eletrobras ON (ELET3) e Iguatemi unit (IGTI11) deverão ter o maior aumento de participação. Por outro lado, analistas da corretora acreditam que Rede D’or (RDOR3), Petrobras PN (PETR4), Itaú (ITUB4), WEG e Petrobras ON perderão participação na nova composição do Ibovespa.
Possíveis revisões futuras
De acordo com estimativas do Bank of America, a empresa de logistica Vamos (VAMO3) e CBA (CBAV3) são não membros que se classificariam em seguida em termos de métricas de negociabilidade, mas precisariam que sua negociabilidade melhorasse em relação ao restante do índice para ter maiores chances de inclusão.
O Itaú BBA também enxerga probabilidade de inclusão das ações da Vamos e da CBA no índice, bem como a adição das ações da Auren Energia (AURE3).
Por outro lado, CSN Mineração (CMIN3), Fleury (FLRY3) e Dexco (DXCO3) são os atuais membros com as classificações mais baixas em termos de negociabilidade, segundo BofA e BBA. Sendo assim, “eles correm o risco de serem removidos em revisões futuras se a negociabilidade diminuir relativamente ao resto do mercado”, explica o Bank of America.
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