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A PRIO (PRIO3) registrou lucro líquido (ex-IFRS 16) de US$ 348 milhões, cifra 126% acima da registrada no mesmo período do ano passado, de US$ 153,7 milhões. Incluindo padrão contábil IFRS-16, o lucro somou US$ 345,2 milhões, incremento de 144%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu US$ 632,8 milhões, representando alta de 121%. A margem Ebitda ajustada, por sua vez, avançou 4 pontos porcentuais, para 80%.
A receita total atingiu US$ 835,2 milhões, um aumento de 121%. Dessa receita, o campo de Frade foi responsável por 55,3%, enquanto o Albacora Leste respondeu por 30,2% e o cluster Polvo e TBMT por 14,5%.
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O resultado financeiro líquido ficou negativo em US$ 17,2 milhões, uma piora de 901%. Esse desempenho foi puxado, negativamente, por juros de empréstimos e financiamentos, com maior posição de dívida.
Além disso, a empresa aponta redução da receita financeira em consequência da menor posição de caixa, comparada com mesmo trimestre do ano anterior, e pagamentos de prêmio pela contratação de hedges de Brent.
A dívida líquida somou US$ 1,237 bilhão ao final do 3º trimestre, ante US$ 1,512 bilhão do encerramento do 2º trimestre. Assim, a dívida líquida sobre o Ebitda ajustado ficou em 0,9 vez, ante 1,1 vez da posição ao final do segundo trimestre.
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Balanço PRIO3
Na mensagem que acompanha o balanço, a PRIO destacou a capacidade de execução, chegando a uma produção média de 99,9 mil barris por dia no trimestre, tendo superado os 100 mil em setembro, com um lifting cost de US$ 7,00 – um ano antes era de US$ 9,5.
O preço médio bruto de venda ficou em US$ 86,48, queda anual de 8,4%, mas alta trimestral de 11,3%. O preço médio do Brent ficou em US$ 85,92, uma redução de 12,1% no ano, mas alta de 10,5% em um ano.
A receita FOB somou US$ 791,7 milhões, um aumento de 109%, enquanto os custos de produtos vendidos (CPV) avançaram 38%, a US$ 72,5 milhões; já as despesas com royalties subiram 137%, a US$ 63,9 milhões.
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O CPV subiu, porém a quantidade de barris vendidos no trimestre, com alta de 154%, gerou uma redução do custo unitário do produto vendido. A companhia reconheceu ainda alta de 119% do resultado operacional por maiores receitas geradas pela alta da produção.
Por fim, a PRIO destacou que o resultado foi impactado por despesas de comercialização, correspondentes a custos de frete, armazenagem e navio aliviados, e imposto de venda interna, devido à venda realizada para o mercado nacional.
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