Primeiro ETF de criptomoedas do Brasil estreia na Bolsa com alta de 13%

Criado pela gestora Hashdex, o ETF é negociado com o ticker HASH11 e está disponível para qualquer tipo de investidor

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – Começaram a ser negociadas nesta segunda-feira (26) as cotas do primeiro fundo de índice (ETF) de criptomoedas do Brasil, o Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11).

Criado pela gestora Hashdex, o ETF foi precificado na semana passada a R$ 47,02 por cota. Em seu primeiro pregão, o fundo fechou com forte valorização de 12,93%, cotado a R$ 53,10.

O fundo fechou o dia como o segundo maior ETF em número de negócios e o terceiro maior da Bolsa em valores negociados. O ativo está disponível para qualquer tipo de investidor. Para negociar cotas de ETF, o investidor precisa apenas ter uma conta aberta e ativa em uma corretora brasileira.

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A emissão primária feita pela Hashdex, de 12.305.014 cotas, levantou R$ 615,25 milhões, valor quase 3 vezes acima da captação mínima que a gestora havia colocado como objetivo em seu prospecto, de R$ 250 milhões.

Para Rogério Santana, diretor de relacionamento com clientes da B3, a novidade representa mais uma opção de diversificação para os investidores. “O ETF oferece a praticidade de investir em uma carteira diversificada de ativos com apenas uma transação. Ou seja, o investidor não precisa se preocupar em ter que comprar ou vender ativos para replicar os resultados do índice de referência, afirma.

Já Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex, tratou a estreia como “uma evolução da indústria”. “A chegada do HASH11 à B3 traz mais conforto e segurança para o investidor, que vai ter acesso a uma cesta de ativos com rebalanceamento periódico e que segue os parâmetros internacionais de segurança neste setor”, afirma.

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O ETF replica o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice desenvolvido em conjunto pela Nasdaq e pela Hashdex, e tem como objetivo ter retornos que correspondam em reais à performance do benchmark. Ele é  sdcomposto por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.

O NCI é rebalanceado trimestralmente e a gestora ressalta que novos ativos podem entrar para o índice enquanto os atuais integrantes podem sair. A Hashdex criou um site onde estão todas as informações para os investidores.

A estreia do ETF ajuda a democratizar ainda mais o acesso ao mercado de criptomoedas, principalmente para o investidor de varejo, já que hoje as únicas opções são comprar diretamente os ativos nas corretoras especializadas ou via fundos, que possuem taxas mais altar para investimento.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.