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O presidente do Conselho de Administração do banco Credit Suisse, Axel Lehmann, se desculpou nesta terça-feira (4) com os investidores pelos fracassos do banco e reconheceu os choques financeiros causados pela instituição, ao passo que o credor está prestes a ser “engolido” pelo rival, o banco UBS, após uma aquisição organizada pelo governo.
Lehmann, que assumiu o cargo em 2022 depois de ter saído do UBS em 2021, denunciou “saídas maciças” de fundos de clientes em outubro e uma “espiral descendente” que culminou em março, quando a turbulência de uma turbulência bancária nos EUA se espalhou para o exterior.
“O banco não pôde ser salvo e apenas duas opções o aguardavam: um acordo ou falência”, destacou o presidente, na que provavelmente foi a última reunião de acionistas do Credit Suisse em seus 167 anos de história.
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Manifestantes, incluindo alguns levantando um barco com o nome “Crisis Suisse”, reuniram-se do lado de fora da arena de hóquei em Zurique que sediou a reunião.
Para os investidores do Credit Suisse, o acordo de aquisição significou perdas. Os acionistas coletivamente receberão 3 bilhões de francos na empresa combinada, enquanto os investidores que detêm cerca de 16 bilhões de francos (US$ 17,3 bilhões) em títulos de alto risco do Credit Suisse foram apagados.
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