Preços dos combustíveis ficam praticamente estáveis

Apesar das polêmicas envolvendo o gás, a gasolina e o álcool, consumidor praticamente não sentiu alteração nos valores em âmbito nacional na semana

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os preços dos combustíveis nos postos do País ficaram praticamente estáveis na semana encerrada em 11 de novembro, tomando como base a semana anterior, que foi até o dia 4 do mesmo mês. A maior queda ficou a cargo do litro do álcool, que passou de R$ 1,499 para R$ 1,494 no intervalo (-33%).

Conforme dados divulgados nesta segunda-feira (13) pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o derivado de cana-de-açúcar apresentou quedas mais significativas no Estado de São Paulo e em sua capital. Os valores passaram de, respectivamente, R$ 1,209 para R$ 1,190 (-1,57%) e R$ 1,208 para R$ 1,186 (-1,82%). O resultado mostra que nas revendas paulistas o cobrado continua sendo mais em conta do que em âmbito nacional.

Gasolina

A segunda queda mais expressiva foi verificada na gasolina, que passou de R$ 2,533 para R$ 2,528 no período, o que representa uma queda de 0,19%.

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Assim como ocorreu com o álcool, as maiores retrações no preço do combustível foram verificadas na cidade e no Estado de São Paulo: R$ 2,402 para R$ 2,370 (-1,33%); R$ 2,406 para R$ 2,378 (-1,16%).

Com a diferença cobrada pelo álcool e pela gasolina em nível nacional, que é de cerca de 60%, para uma maior economia, quem tem carro bicombustível deve optar pelo derivado de cana-de-açúcar. Isso porque a troca compensa quando este combustível custa até 70% do empregado ao derivado de petróleo.

Diesel, GNV e GLP

O valor do óleo diesel continuou em R$ 1,858 na passagem entre as duas semanas. O Gás Natural Veicular, apesar de toda a polêmica envolvendo as negociações do Brasil com a Bolívia, ficou 0,23% mais barato, passando de R$ 1,264 para R$ 1,261.

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Apenas o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como o botijão residencial de 13 litros, foi o único que apresentou leve alta no intervalo, passando de R$ 32,97 para R$ 32,99 (0,06%).

Futuro dos preços

Vale lembrar que em recente entrevista à Infomoney, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, afirmou que a nova adição de álcool à gasolina (de 20% para 23% do total) pode resultar em um aumento no preço do derivado de cana-de-açúcar.

Essa alta já deve começar a valer. Segundo a previsão do sindicalista, esse aumento ocorreria a partir de 15 de novembro, com início da entressafra de cana-de-açúcar.

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“Por enquanto tem muito do produto no mercado”, afirmou, explicando ser esse o motivo do aumento de composição do produto na gasolina, pedido pela União da Agroindústria Canavieira (Unica).

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