Preço do cobre recua por preocupações com Zona do Euro e China

Preço do metal teve queda em meio à falta de resolução da crise e temores de que a China fará campanha para conter inflação dos metais

Reuters

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SÃO PAULO – O preço do cobre recuou nesta segunda-feira (21), por um desapontamento geral com a falta de progresso na resolução da crise da Zona do Euro, e por temores de que a China, importante consumidor de commodities, irá iniciar uma campanha para conter a inflação dos metais, intensamente utilizados no setor da habitação.

Diminuindo o otimismo, o Banco Central Europeu (BCE) jogou um balde de água fria em um relatório de final de semana na revista alemã Der Spiegel, dizendo que o novo plano de combate à crise poderia incluir a compra de títulos de países da Zona do Euro, se os custos de sua dívidas atingirem certos níveis.

Os mercados também ficaram desapontados com comentários da chanceler alemã Angela Merkel na sexta feira (17), dizendo que os esforços do BCE para lidar com a crise não haviam sido seguidos por planos concretos no fim de semana.

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Na China, maior consumidor mundial de cobre, os preços domésticos tiveram uma ligeira alta em julho, desde junho, o segundo mês de pequenos aumentos, que elevaram o risco de Pequim ter que buscar um plano de dois anos visando diminuir a inflação nos custos de habitação.

O mercado de commodities também foi pressionados após a China, responsável por 40 por cento da demanda mundial de cobre.

“Os mercados ainda estão esperando a implantação de políticas por parte da China, e eles estão um pouco decepcionados que as medidas ainda não tenham acontecido. Na Europa, nós temos dias bons e dias ruins. Hoje é um dia ruim”, disse o analista Stephen Briggs, da BNP Paribas.

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Os preços do cobre de três meses cotado na bolsa de metais de Londres, fecharam em queda de 1,18% nesta segunda-feira, cotado a US$ 7.455 por tonelada, após ter subido 1,2 % na sexta-feira.

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